Quem costuma viajar de avião com uma certa frequência sempre ‘elege’ um período mais complicado para essas viagens: Natal e Ano Novo, quando os terminais costumam ficar sobrecarregados.
Marcelo Lima, gerente de operações da ANAC, acredita que vários pontos principais nos nossos aeroportos precisam ser corrigidos com uma certa urgência: “A informação. O passageiro tem direito a informação clara. E a informação não é cara, não traz custo para a empresa. Ela é o coração da relação de consumo”, disse.
“O que a gente vai ficar em cima é na questão da informação e do atendimento com qualidade ao passageiro. A gente vai monitorar de perto a questão da prestação da assistência e dos serviços prestados aos passageiros. Esses são os pontos fracos e é nisso que a gente vai intensificar a operação”, completou.
De acordo com o gerente da agência, o passageiro tem a obrigação de saber quando o voo é cancelado, até para evitar um deslocamento desnecessário para o aeroporto, e revelou que as companhias aéreas que desrespeitarem essa norma serão autuadas e até multadas:
“Se nossos fiscais verificarem que a informação não está sendo prestada de forma correta a Anac vai autuar as empresas, que terão um prazo de defesa, e se for constatado que houve infração elas poderão ser multadas, e a multa pode variar de R$ 4 a R$ 10 mil por passageiro”, destacou.
Ainda de acordo com ele, a ANAC não poderá intervir numa possível greve que vem sendo costurada por funcionários das empresas aéreas, para pedir um reajuste nos salários:
“A greve está sendo monitorada pela nossa equipe, mas não há como intervir. A Anac vai acompanhando as empresas, para que mesmo em greve, elas prestem assistência ao passageiro. Ele não pode ficar desamparado no aeroporto, ainda mais num momento critico”.
Por Antonio Ribeiro
Imagem: Agência Brasil
