Mísseis teleguiados, mísseis infra-vermelhos e também guiados por calor se destacam desde a Guerra Fria.
Com diversos AA móveis hoje em dia, temos por exemplo o 9K33 Osa, que é um AA russo anfíbio e foi o primeiro sistema antiaéreo móvel, incorporado com seus próprios radares e mísseis em um único veículo.
Para suportar todo o peso da blindagem de seu casco, ele possui seis rodas, grandes o bastante para que ele possa se locomover em qualquer terreno. Sua autonomia é de 500 km e pode chegar a 80 km/h em terra e 8 km/h na água, tripulado por 5 soldados. Seu armamento principal varia entre 6 mísseis 9M33, 9M33M1, 9M33M2 ou 9M33M3.
Para os mísseis fixos, que também são diversos, os de longa distância e grandes altitudes acabam tendo destaque. O soviético S-75 Dvina, muito utilizado pelas forças do Egito, mostrou-se muito eficaz em alcançar e destruir muitas aeronaves inimigas.
Um grande exemplo disso foi o abate do U-2 de Gary Powers em 1960. Antes disso, ele já havia mostrado eficácia ao abater sua primeira aeronave, um Martin RB-57D Canberra, disparado por um S-75 das forças armadas chinesas.
O grande triunfo do S-75 foi fazer com que o U-2 já não fosse mais inalcançável. Não querendo admitir a fraqueza, como sempre, os americanos encobriram esse fato, inventando um laudo falso sobre o desaparecimento da aeronave.
O alcance máximo do S-75 e de suas variantes é de 82.000 pés, podendo atingir uma velocidade máxima de Mach. 3,5 e precisão de 65 metros em até 45 km de distância.
Já os sistemas portáteis levam uma vantagem gigantesca por sua praticidade e leveza. Sem dúvida, alguns dos mais famosos – ainda mais graças aos jogos online – são o soviético 9K38 IGLA e o americano FIM-92 Stinger. Ambos construídos em 1981, eles estão em serviço até hoje, recebendo algumas melhorias.
A diferença entre eles em efetividade também é pouca, sendo que o Stinger pode atingir um alcance efetivo de 3 nm, e o IGLA, de 3,2 nm. O míssil e o lançador juntos pesam em torno de 15,2 kg. Só o míssil pesa aproximadamente 10,5 kg, podendo atingir uma velocidade de Mach 2.2.
Recentemente, em 2013, a Rússia lançou o PVM (Protivovyertolyetniye Mini), uma mina anti-helicóptero. Esta mina se mostrou muito eficaz em testes, podendo ser detonada por um sensor de aproximação ou manualmente.
A altura efetiva do PVM é de 100 metros. Enquanto o piloto voa baixo para não ser detectado pelos radares, o PVM poderá dar conta do recado nestes casos. O funcionamento do PVM consiste basicamente em detectar o som do alvo em uma distância de 1 km, e com um sensor de frequência, determinar a posição do alvo e ativar a carga explosiva no momento necessário.
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