I-400 – Fora do comum: Sistemas de propulsão

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Falemos agora sobre como propulsionar esta máquina, que é o maior submarino não nuclear já construído em tempos de guerra. Como já citado nos textos anteriores, o I-400 precisava ter a capacidade de viajar a qualquer lugar do globo, e principalmente, ter a capacidade de viajar até a costa leste ou oeste dos EUA sem ser reabastecido.

Hoje em dia, só se fala em uma autonomia como esta em submarinos com propulsão nuclear, que têm a capacidade de navegar por décadas sem precisarem ser reabastecidos. No entanto, seu processo de reabastecimento dura alguns anos. Este sistema traz muitas vantagens, mas também está sujeito ao risco de um vazamento, ou até mesmo de um grave acidente – e logicamente, ninguém quer uma coisa como esta em um equipamento nuclear. Por isso, os estudos, pesquisas e sistemas precisam ser os mais seguros.

O I-400 tinha a capacidade de dar uma volta e meia em todo o globo terrestre sem ser abastecido, e seus motores eram basicamente a diesel e elétricos. Os quatro motores a diesel geravam uma potência de 2.250 cv cada sobre a superfície, e seus dois motores elétricos geravam 2.100 cv cada submerso.

Para se ter uma ideia, ele era três vezes maior do que os submarinos comuns da época, com 122 metros, e pesava incríveis 6.560 toneladas. Estes seis motores conseguiam fazer este gigante dos mares navegar a 18 nós na superfície, e a 12 nós quando submerso.

Andrews Claudino