Olá senhores aviadores! Hoje falaremos um pouco sobre os aeróstatos; o primeiro passo para a conquista dos céus.
A história dos dirigíveis se confunde com a da aviação. As primeiras experiências para tentar a conquista dos céus foram com balões de ar quente.
Um dos pioneiros foi o padre jesuíta português Bartolomeu de Gusmão, nascido em Santos, no então território português do Brasil. Depois de se matricular na Universidade de Coimbra em 1709, ele começou a desenvolver dois dos seus interesses: Matemática e a Física. Segundo o que se sabe, a observação de uma bola de sabão subindo no ar, o inspirou na concepção de um balão, e o desenvolvimento de estudos na área da aerostação.
Então, em 05 de agosto de 1709, no pátio da Casa da Índia em Lisboa, ele conseguiu fazer sua primeira demonstração na qual nomeou seu balão de Passarola. Mas, infelizmente, o balão veio a pegar fogo sem sair do solo. Em 3 de Outubro de 1709, na ponte da Casa da Índia, o padre fez uma nova demonstração do invento. O aparelho utilizado era maior que os anteriores, mas ainda incapaz de carregar um homem. A experiência teve êxito absoluto; o aeróstato subiu alto, flutuou por um tempo não medido e pousou silenciosamente diante de uma corte portuguesa abismada.
Porém, há controvérsias. Os irmãos Étienme e Joseph Montgolfier foram os inventores que construíram o segundo balão tripulado no ano de 1783, mas o invento dos Montgolfier, ao que tudo indica, segundo as revistas francesas “Nouvelle Europe e L’Aeron” do início do século XX, foi mera cópia do aeróstato de Gusmão, uma vez que após sua fuga para a Espanha, ele deixou seus planos inventivos com seu mestre e notável cientista Alexandre de Gusmão. Sabe-se que quando Alexandre esteve em Paris, manteve estreitas relações de amizade com o cientista José de Barros o qual, por sua vez, era amigo pessoal dos Montgolfier.
Por Andrews Claudino
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