O PN-3 nasceu com seus primeiros desenhos no ano de 1935, em São Petersburgo, a partir de uma solicitação feita pela Estônia e atendida pelo engenheiro Kuttner. Foi concluído em 1938 e realizou seu primeiro voo em Janeiro de 1939, equipando um motor Rolls-Royce Kestrel de 500 cv.
Naquele ano, a aeronave já estava com um protótipo pronto, e já possuía um armamento para garantir a defesa aérea. Como a Força Aérea da Estônia era um tanto modesta na época, os pilotos para tripular os novos aviões foram chamados de “Os Salvadores da Pátria” pelos jornais locais.
O PN-3 participou de uma ocupação em 1940. Em suas missões, ele realizou 104 pousos, completando 31 horas de voo. Dentro de seis anos, a Estônia planejou construir um avião mais avançado, mas a ocupação soviética começou. Todos os possíveis projetos foram capturados e enviados para Moscou.
O PN-3 era coberto com painéis de alumínio, enquanto os segmentos das asas eram de madeira. Devido às restrições econômicas, os trens de pouso não eram retráteis, mas sim, trens fixos cobertos por uma carenagem para diminuir o arrasto. Os aviões seguintes foram planejados com trens retráteis.
Como citado acima, além dos projetos futuros para novas aeronaves terem sidos interrompidos após a ocupação soviética, o programa do PN-3 também foi interrompido, sendo que nunca chegou a entrar em produção em massa. O único protótipo, utilizado somente em um combate, passou a ser utilizado como avião alvo para treinar pilotos soviéticos.
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