Hoje é aniversário deste clássico de 32 anos, que continua em operação transportando passageiros e cargas.
O 757 surgiu a partir da necessidade de substituição do Boeing 727, que teve um sucesso extremo no mundo inteiro. Com as empresas aéreas apresentando a necessidade de uma aeronave mais moderna, de menor peso e autonomia melhorada, o 757 começou a dar seus primeiros passos, mas sem tomar forma ainda.
Com diversos estudos para um novo 7N7, a Boeing estudou a criação das variantes -100, para 160 passageiros, e a -200, para 180 passageiros. Os estudos iniciais visavam manter a cauda em “T” do 727, corredor único e layout narrow-body, adicionando também asas mais avançadas e novos motores.
Com a British Airways realizando seu primeiro pedido, e a Eastern Airlines assinando a encomenda de 40 aeronaves na versão -200, o projeto prosseguia muito bem. Foi cancelada a versão -100 por não atrair a atenção dos clientes, já que os Boeings 737-300 e 737-400 supriam as necessidades destes.
Quando o projeto tomou forma e passou a ser designado como 757-200, o primeiro desenvolvimento ainda continha a configuração da cauda em “T”, utilizando motores sob as asas e a fuselagem frontal do cockpit do 727. Mas à medida que o projeto ia se desenvolvendo, o 757 passou a tomar forma própria, com sistemas mais avançados e características únicas. Momentos antes de seu lançamento, a cauda em “T” foi deixada de lado, passando a utilizar uma cauda convencional.
Algumas variantes foram criadas e convertidas, incluindo as militares para testes de diversos componentes de outras aeronaves, principalmente de caças como o F-22.
O Boeing 757 pode ser equipado com motores RR RB221 que geram uma propulsão de 37,400 a 43,500 lbf, ou motores PW2037 ou PW2040 que geram de 36.600 a 42.600 lbf. Sua autonomia é de 3.900nm ou 4.100 NM, com winglets e teto operacional de FL420.
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