O Curtiss Comando foi uma aeronave de transporte de alta altitude, produzido para transportar militares durante a Segunda Guerra.
Conhecido por seus homens como “A Baleia”, ou pelas equipes de controladores como “Caixão Voador”, o C-46 realizou papéis semelhantes aos do Douglas C-47 Skytrain, porém sem ser amplamente produzido.
À época de sua produção, o C-46 foi o maior avião bimotor do mundo, e o mais pesado bimotor em serviço na Segunda Guerra. Ele quase perdeu este posto para o Blohm & Voss BV 238.
Após a Segunda Guerra, o C-46 exerceu seu papel original de transporte de passageiros, até o C-47 ocupar este mercado e o C-46 ser mais utilizado como cargueiro.
Mesmo com 3.181 exemplares construídos, esta aeronave continua em operação até hoje, no transporte de cargas nos locais mais remotos do Ártico.
Diversas Forças Aéreas pelo mundo todo utilizaram essa aeronave, incluindo o Brasil. Na aviação civil, foi utilizada por operadores como a Aero Geral, Aeronorte, Aerovias Brasil, Itaú Transportes Aéreos, Linhas Aéreas Paulistas (LAP), Linha Aérea Transcontinental Brasileira, Loide Aéreo Nacional, Navegação Aérea Brasileira (NAB), Paraense Transportes Aéreos, Verdadeiro Transportes Aéreos, Sadia, TABA, Transportes Aéreos Salvador (TAS), Transportes Aéreos Nacional, Transportes Aéreos Universal e VARIG.
Esta aeronave tem capacidade máxima de 6.800 kg de carga, velocidade máxima de 435 km/h a 15.000 pés, alcance máximo de 2.739 nm e teto de serviço de 24.500 pés, tudo isso alimentado por dois motores radiais P&W R-2800-51 com 18 cilindros, gerando 2000 hp cada.
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