Hoje completando 73 anos, o nosso homenageado é o Douglas DC-3, a aeronave que revolucionou o transporte de passageiros por vias aéreas nas décadas de 30 e 40.
Foram produzidas inúmeras variantes de sua versão, incluindo diferenças em motores, equipamentos ou configurações de cabinas. Na versão militar, o C-47, foram produzidas mais de 10 mil unidades.
Desde 1941, o Brasil também fez uso dos militares C-47, utilizando-os como avião de transporte padrão a serviço do Exército Brasileiro. Após a Segunda Guerra, a maioria dos C-47 existentes foram convertidos para transporte de passageiros, operando nas grandes linhas aéreas, voltando assim para a designação DC-3.
No Brasil, alguns dos exemplares fizeram parte da história de algumas linhas aéreas, principalmente da VASP. Um em especial se tornou primeira página do jornal paulistano por uma surpresa inusitada (depois falarei sobre isso).
Hoje em dia, poucos DC-3 ainda voam, e a maioria em shows aéreos pela Europa. No Brasil, os que ainda restaram se encontram em museus, como o Museu da Tecnologia, em São Paulo, ou no Museu Aeroespacial, no Rio de Janeiro.
No Museu da TAM, existe um exemplar em especial, nomeado de “Rose”, que se encontra em ótimas condições de voo. Um toque em especial nessa aeronave, é que ela ainda carrega algumas marcas de bala que foram preservadas, mostrando mais ou menos como foi o emprego desta aeronave no “dia D”, na Segunda Guerra Mundial.
Como curiosidade, a FAB utilizou os C-47 até o início da década de 80, tornando-se a última Força Aérea a dar baixa desses exemplares no mundo.
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