Este clássico dos aviões comerciais e principal concorrente do “Sucatão” Boeing 707 completa hoje 56 anos de história. A Douglas iniciou estudos para o desenvolvimento de uma aeronave a jato em meados de 1952. Este projeto iniciou-se em segredo, e chegou a uma aeronave semelhante ao atual DC-8, contendo 80 lugares.
Esta aeronave possui quatro motores P&W JT3C, asa baixa, 30º de enflechamento nas asas e um diâmetro interno da cabine de 11 pés, permitindo 5 assentos por fileira. Seu peso máximo é de 86 toneladas, com alcance estimado de 6.400 km. As quatro primeiras versões do DC-8 foram anunciadas em 1955, todas com 45,87 metros de comprimento de fuselagem e 43 metros de envergadura, e com variações no peso máximo de combustível entre 109 a 118 toneladas. Mesmo na desvantagem contra seu concorrente direto, a Boeing, o voo inaugural estava previsto para 1957, mas ocorreu em 1958.
Houve diversas variantes do DC-8, todas com diferenças entre consumo, motorização e peso máximo. As novas gerações deste mesmo modelo começaram a surgir a partir de 1965, após o anúncio da Douglas em alongar sua fuselagem. Na época, os modelos a partir do DC-8-61 deram origem ao mais longo jato do mundo. Essas aeronaves também foram projetadas para obter um maior desempenho durante os voos, com menos consumo.
No Brasil, empresas aéreas como Air Vias, Digex Cargo, TCB, ABSA Cargo, VASP, Promodal Transportes Aéreos e BETA Cargo operaram somente com os modelos da “nova geração” de DC-8, todos acima da versão -61.
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