Hoje é aniversário do Grumman RQ-4, e este texto não será só para falar um pouco dele, mas também para uma manifestação de que eu (Andrews C.), sou totalmente contra qualquer tipo de teste utilizando equipamentos de destruição em inocentes, que infelizmente vêm acontecendo bastante.
Estes aviões não tripulados, ou “Drones” como também são chamados, realizaram seus primeiros voos em 1998, completando hoje 16 anos. Como todo equipamento novo na mão dos americanos, acabam servindo para fazer testes em locais habitados.
Vemos isso em todas as ocasiões pós-guerra. Tenho acompanhado todas as notícias entre 2012 e 2013, de ataques vindo desses Drones contra inocentes do Oriente Médio, deixando no mínimo 5 mortos ou mais a cada ataque – mas não se preocupe, isso é somente um teste (eles devem pensar assim).
Claro, para não parecer exagero da nossa parte: Notícia de 01/11/2013 , Notícia de 12/12/2013, e por fim, Notícia de 21/02/2013, (Vale a pena ler).
Se é para manter estes Drones para realizar testes e ainda tentar arranjar uma justificativa esfarrapada como todas as outras já arranjadas, então que este aparelho seja utilizado para, no máximo, espionagem a longa distância.
Deixando um pouco de lado o clima “pesado”, vamos a algumas especificações destas aeronaves.
Muita gente tem dúvidas de como estas coisas voam. Temem que, por não serem tripulados, possam ser controlados somente por um mero computador. Mas há uma gama de equipamentos integrados a eles, tais como sistemas de comunicações terrestres, sistemas de lançamento, sistemas de controle de missão, entre outros.
São alimentados por motores turbofan RR Allison AE3007H, com capacidade de gerar 7.050 lbf, podendo carregar uma carga de até 900 kg. Sua fuselagem é composta de liga de alumínio em uma construção semi-monocoque.
Sua velocidade máxima é de 575 km/h, autonomia de 8.700 km e teto operacional de 60.000 pés. Tem funções como foto inteligência, espionagem e ataque rápido.
(clique na imagem para ampliar)
- Sky Commuter: Melhor em torrar dinheiro do que qualquer outra coisa - 10/02/2015
- Antonov no Brasil, mais provável do que imaginamos - 09/02/2015
- Combate a incêndios: A tecnologia atual - 04/02/2015