Hoje contaremos a vocês a história de Hans-Ulrich Rudel, o maior e mais corajoso aviador alemão.
Começando sua surpreendente e honrosa carreira de piloto em 1939 durante a campanha da Polônia, em 11 de Outubro de 1939 Rudel recebeu sua Cruz de Ferro de 2º Classe, efetuando missões de reconhecimento, mesmo sendo contra sua vontade, já que ele sempre quis ser piloto de bombardeiro.
Correndo atrás de seu sonho, após várias tentativas, ele foi admitido para treinamento em maio de 1940, durante a campanha da França. Rudel permaneceu em Sturz-kampffliegerschule, próxima a Stuttgart.
Em setembro do mesmo ano, ele foi transferido para o 1./St.G 2 Immelmann (1º Staffel da Stukageschwa-der 2). Já naquele ano, a Luftwaffe operava o mais famoso avião da Blitzkrieg, o bombardeiro de mergulho Junkers Ju 87 Stuka.
Rudel passou a mostrar o por que de tanta ambição em comandar um Stuka: ele mergulhava sobre o alvo em um ângulo de quase 90º, lançando sua bomba com uma precisão cirúrgica.
Em uma de suas mais importantes missões, Rudel com seu Stuka afundou um Marat da esquadra vermelha, um cruzador, um Destroyer e cerca de 70 embarcações anfíbias, e ainda danificou seriamente o encouraçado Revolução de Outubro, um navio irmão do malfadado Marat.
Desde 1939, Rudel foi um dos raros pilotos a atravessar seis anos de combates aéreos, ganhando a fama de “piloto indestrutível”. Sendo abatido por cerca de 30 vezes, ele atingiu uma marca incrível de 2.530 missões de combate, 9 vitórias (abatendo 7 caças em combate), mais de 520 tanques destruídos, 800 veículos diversificados das unidades de terra, 150 peças de artilharia, inúmeras pontes, 70 embarcações anfíbias, um encouraçado, um cruzador e um Destroyer.
O mais surpreendente em tudo isso é que este honrado combatente conseguiu atingir esses incríveis números dentro de 6 anos. Com uma perna amputada e a outra engessada, por conta de alguns dos abates que sofreu, foi proibido de voar por diversas vezes. Mas ele desobedeceu essas ordens, mostrando o por que ele deveria ficar nos céus à frente do poder alemão durante a Segunda Guerra, sendo o soldado mais condecorado de toda Wehrmacht.
Hans-Ulrich Rudel morreu aos 66 anos de idade, em 18 de dezembro de 1982. E como foi solicitado por ele, todas as condecorações que recebeu foram doadas para um museu alemão, já que ele não queria vê-las sendo leiloadas nos EUA.
Em seu funeral, a Bundesluftwaffe proibiu a presença de pilotos. Mesmo assim, vários deles apareceram para prestar uma última homenagem, e no momento em que seu caixão era colocado em sua cova, dois caças McDonnel Douglas F-4 Phantom da Luftwaffe fizeram uma passagem baixa sobre sua cova aberta, como um último adeus a esse grande combatente. Até hoje, os autores dessa merecida homenagem nunca foram identificados.
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