Em meados de 1980, a Marinha dos EUA fez planos para substituir o Lockheed P-3, já que muitas de suas unidades estariam chegando ao fim de suas vidas úteis de serviço durante os anos 90. Para limitar os custos da Marinha, os EUA previram um P-3 modificado com o aumento da carga útil e aviônicos atualizados.
Este avião ficou conhecido como P-3G, dos quais 125 deveriam ser atualizados ao longo dos anos, até 2001. No entanto, a Marinha dos EUA não estava disposta a selecionar o P-3G da Lockheed sem que houvesse concorrências, emitindo assim um pedido para algumas empresas apresentarem seus projetos.
A Lockheed teve dois concorrentes: a Boeing, que ofereceu um projeto que modificaria o 757, e a McDonnell Douglas, oferecendo um projeto que modificaria o MD-90. Em 1988, a Marinha dos EUA anunciou que a Lockheed ganhou a competição, por conta do valor da proposta ter sido significativamente menor do que a dos concorrentes.
Os custos foram planejados em cerca de 600 milhões de dólares, com um limite nos custos de até 750 milhões de dólares. No entanto, já em Novembro de 1989, a Lockheed anunciou um custo excedente de 300 milhões, devido ao curto prazo e ao design da aeronave. Em Julho de 1990, a Marinha dos EUA paralisou o contrato do programa, citando a incapacidade da Lockheed para fazer progressos adequados à conclusão de todas as fases do contrato.
O P-7 foi concebido como uma versão ampliada do P-3C, sendo alimentado por quatro motores GE T407-GE-400 com hélices de 5 pás, além das atualizações dos equipamentos eletrônicos: um HUD, radares mais modernos, lançadores de flares e mais outros equipamentos de patrulha. No final de 1990, o projeto foi cancelado como medida de corte de custos, após o final da Guerra Fria.
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