Além dos problemas da perda de toda a cerveja, ou alterações no sabor com os tanques adaptados para o transporte, outro problema ainda maior estava ocorrendo durante os transportes “emergentes” para as tropas no Canal da Mancha, e também para outras bases mais afastadas pelo continente.
Os Typhoon eram facilmente confundidos com os Focke-Wulf Fw 190 alemães, por parte dos pilotos inexperientes. Com isso, durante as entregas realizadas com os Typhoon, estes eram atacados pelos pilotos mais inexperientes, equipados com o P-47. Às vezes, ocorriam até dois ataques no mesmo dia, forçando os pilotos britânicos a abandonarem os tanques carregados no Canal.
Segundo o comandante das tropas britânicas, cerveja custava muito dinheiro a eles, e os dois primeiros ataques no mesmo dia custaram muito caro. Os voos tiveram que ser interrompidos subitamente. Os poucos que ainda eram feitos não continham mais cerveja pura. Eram misturados com champagne e outras coisas que barateassem os custos. A tropa tinha que gostar dessa bebida.
Uma das cartas e relatos resgatados da Segunda Guerra dizia: “A utilização de tanques de combustível auxiliares, acoplados à parte inferior dos aviões de combate na Segunda Guerra Mundial para aumentar sua autonomia, foi muito utilizada na invasão da Normandia em 1944.
Equipes terrestres britânicas corriam pela pista de pouso em meio à poeira e o calor da província francesa, o que deixava todos com sede. A queixa de todos com relação à sede pode ter sido ouvida. Typhoons vindos da Inglaterra, a caminho dos alvos alemães, realizavam um pouso não previsto para a retirada de seus tanques de combustível extras, cheios de cerveja.
Os primeiros tanques chegavam com um sabor horrível, por causa dos revestimentos internos. Antes da segunda viagem, os tanques foram tratados quimicamente, e a bebida foi recolocada de uma forma mais sofisticada, tornando a cerveja bem mais consumível, mesmo que com um leve sabor ruim.”
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