Durante uma guerra ou até mesmo em tempos de paz, garantir que o espaço aéreo esteja protegido de possíveis invasões ou ataques surpresa é indispensável. Mas para que isto seja feito, é necessária uma boa artilharia anti-aérea. Este será o nosso assunto da semana.
Sobre a artilharia antiaérea, tanto por canhões de longo alcance quanto por modernos mísseis de hoje em dia, só se sabe de uma coisa: Nenhum avião escapa de ser alvejado. Pelo menos na teoria.
Em 1794, em Maubert-Fontaine, os austríacos se empenharam em uma artilharia antiaérea para alvejar os balões L’Entrepenant de observação. Mas foi na Guerra Franco-Prissiana, em 1870, que foram utilizados equipamentos especialmente concebidos para a função antiaérea. Após a invasão de Sedan, em Paris, os franceses necessitavam de balões para abastecer a cidade ocupada.
Como forma de intervenção, a Krupp prussiana desenvolveu o ballonkanone, um canhão construído exclusivamente para abater balões. Este era feito a partir de uma peça modificada de 32 mm, montada sobre um atrelado e rebocado por cavalos. Mas já naquele tempo, como os alvos eram balões, vários tipos de munições foram propostas: as explosivas, incendiárias, projéteis comuns e até estilhaços, aventando-se também a necessidade de um rastreador visual, algo que gerasse um rastro de fumaça para que o alvo fosse sempre detectado por todos.
A partir daí, todo o poderio antiaéreo passou por muitas melhorias conforme o avanço da tecnologia, e foi visto como uma arma necessária em todas as potências mundiais.
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