Existem vários tipos de equipamentos antiaéreos: os tripulados fixos, os portáteis, os móveis por terra e os embarcados em fragatas, porta-aviões ou até caças interceptadores.
Durante a Primeira Guerra, por exemplo, havia artilharia adaptada de 65 mm, 75 mm ou 105 mm. A Alemanha empregou os canhões de 75 mm como arma antiaérea padrão, por ser facilmente carregada em um vagão. Desta forma, com a ajuda de aviões alemães orientando o fogo de artilharia, o canhão de 75 mm se tornou muito preciso e eficaz contra as forças inimigas.
Naquela época, as peças de artilharia eram simplesmente apoiadas sobre um aterro inclinado, fazendo com que ela ficasse apontada para o céu, modo não muito eficaz, mas para a época, útil.
Com o avanço da tecnologia, os britânicos desenvolveram uma arma antiaérea de tiro rápido de 76 mm, sendo considerada a melhor da época. Em resposta, o Exército Alemão desenvolveu o primeiro canhão automático antiaéreo, lançando várias granadas para o ar. Este canhão é resultado de uma adaptação de um canhão-revólver de 5 canos, que disparava projéteis de 37 mm em forma de rajadas.
O grande problema destas armas antiaéreas era a falta de precisão e referências de mira. Até que a Krupp desenvolveu miras ópticas, melhorando muito a precisão. Mas este sistema não foi distribuído de forma generalizada, fazendo com que apenas algumas bases fossem equipadas com estas novas miras.
Devido ao tamanho e peso das artilharias, elas se mostraram ineficazes ao serem apontadas contra aviões rápidos. Para resolver este problema, as grandes artilharias foram substituídas por vários tipos de metralhadoras antiaéreas, montadas em pedestais.
Os britânicos, por exemplo, utilizaram muito uma versão da metralhadora Maxim de 37 mm. Era uma arma de curto alcance, que resultou no abate de muitas aeronaves, incluindo a do Barão Vermelho. Logo a Alemanha utilizou uma versão própria a partir de uma Maxim FlaMG 14.
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