Hoje abriremos a semana com uma série especial em homenagem a São Paulo, por conta do feriado de 09 de julho, onde se comemora a Revolução Constitucionalista de 1932. Começaremos falando sobre o Grupamento de Radiopatrulha Aérea – “João Negrão” ou “Grupamento Águia”, ou ainda de acordo com sua denominação mais técnica, “GRPAe PMESP”, que atua nos céus de São Paulo como os anjos ou guardiões da cidade.
Neste ano, o Grupamento completará 30 anos de muita história, atuando em diversas situações, desde incêndios urbanos e florestais, transportes de órgãos para transplante, ações de apoio policial e resgate, até em acidentes e enchentes. O Grupamento Águia realmente faz parte do cotidiano do paulistano.
Para se ter uma ideia da eficiência dos helicópteros da Polícia Militar de São Paulo, seu tempo de chegada em uma ocorrência é de apenas 15 minutos para 85% da população municipal. Isso é equivalente a mais ou menos 35 milhões de pessoas. Seu raio de atuação é praticamente sem limites.
Mas não é só na capital paulistana que o Grupamento atua. Eles possuem bases instaladas nas cidades de São José dos Campos, Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, São José do Rio Preto, Praia Grande, Sorocaba, Presidente Prudente, Piracicaba e Araçatuba. Para se manter em funcionamento constante, eles contam com mais de 470 policiais militares para 24 helicópteros e 6 aviões.
Alguns sistemas chamam bastante a atenção dos apreciadores de tecnologia, como o Olho de Águia e o FLIR (“Forward Looking Infra-Red”), que nada mais é do que uma câmera equipada com visão infravermelha, capaz de transmitir em tempo real para as bases terrestres o que ela está captando.
Trabalhando em conjunto com o Grupamento Águia, também podemos ver pelos céus da cidade o Serviço Aerotático da Polícia Civil do Estado de São Paulo (SAT PCESP), que também completará 30 anos na mesma data do Grupamento Águia. Contando com quatro helicópteros, seus serviços são realizados para o serviço tático de resposta rápida, e para o auxílio das equipes em terra.
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