Computador de voo, FAB e CINDACTA I

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Oscar Lima Alfa senhores e senhoritas leitores, fãs, adeptos do Canal Piloto!
 
Para quem não sabe, minha coluna passou para as terças feiras, devido ao apertado calendário farra e mulher meu e do Alexandre Sales nos fins de semana.
 
O grande astro da semana passada (7º semana de curso) foi apresentado a nós na quinta feira na aula de navegação, após termos aprendido sobre a bússola (que não indica a direção correta, mas aprendemos a corrigir) na terça feira (navegação) e depois da aula de quarta feira (regulamento), a qual aprendemos sobre a estrutura do espaço aéreo.
 
Sobre o computador de voo, eu já esperava algo dele, aliás, desde que começamos o curso estávamos esperando este momento, do primeiro encontro. Eu já tinha uma ideia do que era, mas após a aula de quinta feira, o curioso se tornou mágico. O computador de voo divide, multiplica, converte várias escalas, calcula nível de voo com temperaturas e pressão, etc, faz muita coisa e o melhor de tudo, facilitará nossas vidas durante o voo, pois podemos manuseá-lo com apenas uma mão. Enfim, o resto eu deixo para vocês descobrirem no curso de PP.
 
 
Para quem não lembra, o intuito desta coluna é relatar além das expectativas, as experiências adquiridas de um mero sonhador da aviação (eu). Essa semana, um colega que passou na prova da AFA, recebeu na quinta feira o resultado do exame físico, e nele constava “dificuldade com refração e acomodação” no seu exame de vista, sendo assim, reprovado na seleção. Vale lembrar que ele não sentia dor de cabeça, não precisava usar óculos.
 
Não iniciei o tema por acaso, em 2008 fui frustrado pelo mesmo problema, no meu caso foi a miopia, e minha expectativa de voar um dia era zero, algo parecido chegou acontecer com o nosso colega Raul Marinho, como ele citou na semana passada. Cheguei até a se conformar com a situação, e procurei focar na carreira militar, ou outra bem remunerada.
 
O fato foi logo descobrir a aviação civil, e depois surgiu as dúvidas; hobby ou estilo de vida, já que a aviação civil não oferece o mesmo da militar, e eu vinha seguindo numa angústia de escolha até que chutei o balde e decidir ingressar para o curso teórico de PP. E colegas, muita coisa mudou depois que passei a fazer o PP, e um pouco mais da aviação. A dica aqui é fazer o teórico antes de tomar uma decisão, até uma horinha de voo, leia e pesquise, e tome uma decisão que seja sua. Vale lembrar que nem tudo será um mar de rosas, e que nada nos impede de voar.
 
Aproveitando o citado “conhecer”, este sábado o aeroclube promoveu uma visita ao CINDACTA I aqui em Brasília. Fomos recebidos pelo CEL AV Chefe do cindacta, ao qual dei o mole de esquecer o nome, mais um brigadeiro a qual também o nome esqueci Bonito heim e outros coronéis presentes. Iniciamos o tour pelo cindacta com uma palestra sobre a apresentação do espaço aéreo brasileiro, e também o sistema de defesa aéreo, apresentaram a nova FIR Brasília, operações paralelas, e um toque para ultraleve (O pessoal da APUB, piloto de ultraleve, também estavam presentes).
 
Athos no ACC-BS
 
Conhecemos a sala CNMA, Salvaero Brasília e nacional, ACC-BS e APP-BS, Sala do sistema de defesa aéreo (a qual não podia tirar fotos), sala SIGMET e por fim, uma troca de presentes entre o presidente do aeroclube, e o brigadeiro aviador.
 
Athos no APP-BS
 
De adicional, o nosso espaço aéreo logicamente, depende de radares, que precisam ser distribuídos pelo Brasil. Para a manutenção desses radares, precisamos de mão de obra. Para se sustentar essa mão de obra, precisamos de saúde, mantimento e salários. Para se levar isso até a mão de obra, precisamos de transporte e mais mão de obra. O transporte também necessita de manutenção, que logo também precisa de outra mão de obra e suprimentos, que também precisa ser levado a este lugar. Imagine agora, que esses radares estão em locais de difícil acesso, como por exemplo no meio da Amazônia. Imagine a dificuldade de se chegar até lá. Saiba também, que a comunicação é feita via satélite, mas dependo do local deve ser feito por cabo de fibras óticas. Imagine isso tudo para cada radar no país que se não me engano, são 65 em média.
 
Acho que da pra resumir, o trabalho que a FAB faz, a boa administração do imposto público. Agora penso 2x antes de falar mal de algo que não conheço ;D.
 
No mais queridos leitores, mais fotos do cindacta I no meu facebook, que esta lincado ai embaixo, agora é rumo a torre Brasília hehe ;D
 
Abraço a todos e uma ótima semana.
 
Abraço
Alexandre Sales
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