Nessa segunda-feira (13), as companhias aéreas Azul e Trip, que anunciaram uma fusão recentemente, pediram autorização à ANAC para realizarem code-share, que seria um acordo de compartilhamento de voos entre as duas operadoras. De acordo com a Azul, a solicitação poderá ser aprovada até o fim desse ano. Com essa aprovação, os clientes de ambas as empresas terão à disposição em média 800 voos diários para 99 localidades brasileiras.
Nos moldes do acordo de fusão, a Azul ficará responsável pela comercialização dos trechos de ambas empresas. Porém, a Trip continuará a vender normalmente seus voos por meio de seus canais. O acordo é bilateral, mas as companhias decidiram concentrar as vendas destes voos em apenas uma empresa, já em preparação para a adoção de uma única plataforma de vendas no futuro.
Com isso os clientes poderão fazer um único check-in e despachar sua bagagem até o destino final. Além de que há a vantagem de adquirir voos de ambas as empresas em uma única transação. “Todos só têm a ganhar com esse acordo, principalmente os clientes, que contarão com uma ampla malha de voos, com diversas opções de conexões e frequências as quais trarão ainda mais comodidade para quem viaja”, afirma o fundador e presidente do Conselho da Azul, David Neeleman.
José Mário Capriolli, presidente-executivo da Trip, afirmou: “A operação encurtará distâncias e reduzirá o tempo de voo, possibilitando que mais pessoas utilizem o transporte aéreo”.
O acordo trará sensíveis benefícios aos passageiros, como uma maior opção de destinos e a possibilidade de comprar passagens baratas (já que a Azul, que deverá absorver a Trip, adota a filosofia low cost/low fare). Mas é bom o consumidor ficar mais atento para saber o que irá mudar e o que irá continuar. Em breve você verá um resultado dessa fusão.
Por Antonio Ribeiro
