Nessa sexta-feira (11), a companhia charter estadunidense Ryan International Airlines suspendeu todos os seus voos e demitiu todos os funcionários, para poder liquidar suas dívidas.
A informação foi confirmada após o site da empresa ser redirecionado para um banner ‘Em construção’, sem nenhuma informação sobre voos, frota e preços, muito menos um ‘Fale conosco’. Fora o banner, existe um link para os funcionários verificarem seus e-mails, além de informações e benefícios.
A empresa estava reorganizando suas finanças conforme previsto na Lei de Falências e Recuperação Judicial dos Estados Unidos, o Chapter 11. Porém, a empresa mudou seu estado, passando para o Chapter 7, ou seja, liquidação.
Uma carta foi enviada a todos os funcionários, explicando que houve uma acentuada queda na demanda de voos charters nos EUA, além do fracasso de um arrendatário de uma das aeronaves da empresa, em pagar o aluguel. O diretor Jeff Potter deixou em aberto a possibilidade de retomar em algum momento, mas, obviamente, não tão cedo.
Fundada em 1972, Ryan International especializou inicialmente no transporte de correio para o Serviço Postal dos EUA e, posteriormente, o transporte de passageiros para empresas de turismo, militares e do Departamento de Segurança Interna dos EUA. No final, sua frota consistia em um Boeing 767-300ER, um Boeing 757-200 e um Airbus A330-200, que foi sub-arrendado.
Curiosidade: O Boeing 767-33AER N637TW operou por algum tempo no Brasil, com as cores da antiga BRA Transportes Aéreos e, posteriormente, com as cores da OceanAir, atual Avianca. Quando a OceanAir precisou se reorganizar, o avião ficou estocado no Brasil, até que foi revisado pela TAP M&E e entregue à Ryan.
Por Antonio Ribeiro
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