Conforme citado nesse post, o Brasil adiou mais uma vez a compra dos novos caças multimissão da FAB, e solicitou que as propostas valessem até o dia 31 de dezembro desse ano. O motivo do novo adiamento, é que época de crise e baixo crescimento não é um momento favorável para o anúncio de uma compra de alto valor. Mas a Boeing quer ganhar essa disputa. Antes do mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terminar, Lula anunciou que “era vergonhoso o Brasil não ter uma aeronave presidencial que tivesse autonomia suficiente para realizar travessias intercontinentais”, o que deu a entender que deveria haver a substituição do VC-1A, atual aeronave presidencial do Brasil.
Foram feitas várias propostas por parte da Airbus e Boeing, e a primeira empresa ganhou a concorrência, por ser superior em relação ao seu concorrente. Mas fontes da própria Aeronáutica afirmam que a aeronave anda apresentando problemas em sua operação e manutenção. Para poder ganhar essa concorrência, a Boeing ofereceu, sem nenhum custo adicional, um Boeing 747-8 em configuração executiva, novinho em folha, para ser o novo Força Aérea 01, caso o Brasil opte pelos modernos caças Boeing F/A-18 Hornet.
O Hornet concorre atualmente com o francês Dassault Rafale e com o sueco SAAB Gripen NG para ser o novo caça multimissão da FAB. A concorrência internacional FX-2 é a segunda edição, já que a primeira concorrência foi cancelada pelo governo Brasileiro em 2006. Na concorrência, vale tudo.
Por Antonio Ribeiro
Revisão: Athos Gabriel
Dica do leitor: Matheus Paiva
