Aviação de Patrulha: Vigiar, Salvar e Proteger

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O Brasil é um país continental com uma extensão de fronteira marítima, com mais de 8 mil km de litoral e uma imensa taxa de proteção das riquezas submersas, como uma área do pré-sal. Como os aeronaves de patrulha da FAB são empregadas na soberania e também utilizadas para salvar vidas há mais de 70 anos. Em seu dia a dia, são realizados missões de busca e salvamento a náufragos, embarcações e aeronaves em alto mar, tornando assim o ato de salvar vidas sua mais nobre missão.

Todo esse trabalho é possível graças à tecnologia, radares e sensores a bordo dos aviões e militares em vasculhar um imensidão do mar. O observador em um vôo de busca e salvamento auxiliar uma tripulação não vasculação visual, e uma localização ao local da missão uma interação entre os pilotos eo coordenador tático. Avistando o alvo, podendo ser uma embarcação, aeronave ou pessoa em alto mar, há uma coordenação para ser ministrado o correto auxílio e salvamento.

Para monitorar essa área extensa, uma FAB conta com quatro esquadrões de patrulha estrategicamente posicionados:

  • Norte: Esquadrão Netuno (3 ° / 7 ° GAv) – Ala 9 Belém, PA
  • Nordeste: Esquadrão Orugan (1 ° / 7 ° GAv) – Ala 14 Salvador, BA
  • Sul: Esquadrão Phoenix (2 ° / 7 ° GAv) – Ala 3 Canoas, RS

Contudo, salvar as suas vidas apenas numa das atividades da aviação multitarefa. Como três unidades também são responsáveis por manter uma vigilância sobre o território territorial e a zona econômica exclusiva do Brasil. A Patrulha atua também contra crimes ambientais e fiscalizam como atividades econômicas. Com uma descoberta de jazidas de petróleo, chamada pré-sal, esse trabalho se intensificou. Sabemos que o petróleo é uma área de extrema cobiça e uma Aviação de Patrulha mantém uma proteção dentro do aspecto da economia brasileira.


Asas embarcadas

Dois tipos de aeronaves fazem parte do patrulhamento do brasileiro, o P-95A Bandeirulha eo P-3AM Orion. O nariz mais alongado é uma das principais características da Bandeirulha, onde o radar está localizado. Além disto, como pontas das asas possuem tanques auxiliares de combustível, aumentando sua autonomia.

Os dados preliminares para os detectores de incêndio submersos para os sons captados pelas sonobóias: Equipamento dotado de hidrofones que, em contato com água, capta sinais acústicos ao redor. Quando são lançados ao mar, enviam freqüências que são analisadas junto ao banco de dados para diferenciam-os de outros padrões indesejados. Também é possível distinguir-se como ruído biológico, como baleias, ou é uma embarcação que está procurando, como navios ou submarinos.

Além dos pilotos, especialistas em comunicação, armamentos e consultoria participativa das operações. Toda a missão é gerida por um coordenador tático, o qual é a reunião, analisa e decide a qualificação é empregada a cumprir o objetivo.

Para realizar uma missão como essa, uma preparação ainda está em solo. O centro de apoio é responsável pelo planejamento, acompanhamento e análise posterior dos dados recolhidos em voo. Essas informações são enviadas para uma Marinha do Brasil, para o comando superior e / ou qualquer outro órgão que por ventura realizem missões com um Patrulha.


Busca e salvamento

Além de missões na busca de náufragos, perdidos ou acidentados, uma Aviação de Patrulha também faz parte de uma rede de busca e salvamento, conhecida como SAR (Search And Rescue). Com suporte de tecnologias de radares e sensores a bordo dos aviões, os militares conhecidos como “observadores SAR” auxiliar na busca e localização, além de fazer uma busca visual para encontrar o objeto ou pessoa que está na deriva.


Breve história

Com mais de 74 anos de atuação sobre o Mar do Brasil, uma Aviação de Patrulha teve sua primeira manifestação em 1931, na na Ilha do Governador (RJ), e veio a efetuar sua primeira missão durante uma Revolução Constitucionalista, patrulhando como próximos de Santos . A organização fez parte de vários marcos de nossa história, incluindo sua participação na II Guerra Mundial, quando empregou o P-15 Neptuno nas missões. 


Quadro presente

Atualmente passamos por um processo de modernização dos P-3 Orion. A instalação de melhorias permitirá um maior alcance de comunicação, o aumento da capacidade de voo para 16h, a identificação de objectos sobre a superfície, o que facilitar o trabalho dos pilotos e auxiliar na detecção de inimigos invisíveis, como submarinos. Nada escapa aos olhos estelares do Orion.

Após a modernização, a Aviação de Patrulha da FAB é um alto nível de capacidade de operação condizente com as necessidades geográficas do seu país. O P-3 é um equipamento perfeito de multimissão e pode ser utilizado para qualquer missão de patrulha, ou outras de interesse da Força Aérea.

Recentemente, com uma reestruturação atual da FAB, uma criação de uma nova unidade na Ala 14 em Salvador efetivaram o Esquadrão Orugan para operações de vigilância e proteção de áreas marítimas, além de missões de busca e salvamento no Atlântico Sul, ainda sob responsabilidade do Brasil .

Seja na vigilância do litoral ou salvando vidas, uma Aviação de Patrulha é um braço da Força Aérea que executa com excelência suas funções. O planejamento minucioso do tempo curto, é o que garante um rápido na identificação, auxílio logístico ou salvamento de vidas nenhum litoral de seu país.


  • Imagem 2: Arará atacando U199 no RJ. Reprodução da pintura de Álvaro Martins
  • Imagem 3: Divulgação – FAB
Tayly Vieira