Governo está atento aos problemas do setor aéreo

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Canal Piloto Reporta Canal Piloto ANAC divulga nota para explicar situação de aviões

A situação financeira de algumas companhias aéreas brasileiras não é nada boa. Enxugamento de rotas, demissões de funcionários e péssimos resultados trimestrais operacionais, todas essas medidas preocupam o governo federal, que está atento às mudanças e necessidades do setor, disse o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt.

O ministro ainda enfatizou que o governo está acompanhando de perto as dificuldades enfrentadas pelas companhias aéreas nacionais. “O setor aéreo é muito volátil e historicamente tem muita dificuldade, porque é muito sensível nos seus custos, que têm crescido muito mundialmente” , afirmou após visita ao Aeroporto Internacional Tom Jobim.

Questionado quando perguntaram o que poderia ter causado os prejuízos, Wagner completou:  “O preço do petróleo subiu muito e ele representa 40 por cento dos custos. As empresas estão se ajustando e obviamente temos que observar. Estamos acompanhando”.

Porém, ao ser questionado se o setor aéreo poderia receber alguma ajuda do governo, como um pacote de incentivo ou redução de impostos, o ministro não respondeu diretamente, mas afirmou que a situação das empresas que estão sendo monitoradas de perto: “Não é simples. É uma situação delicada. Estamos conversando e avaliando. A margem do setor é estreita e com custos subindo e preços das passagens, caindo a vulnerabilidade aumenta”, afirmou.

Em relação à Copa do Mundo de 2014. Bittencourt minimizou o prognóstico do Ipea, prognóstico que estima que apenas 4 dos 13 aeroportos que serão usados na Copa de 2014 nao ficarão prontos a tempo do mundial, e ainda minimizou o alerta emitido também pela Fifa em outras oportunidades.

 “Aeroportos não serão problema para a Copa”, disse ele. “Isso é prioridade para o governo, os prazos estão em dia. Cada um tem sua avaliação (…). Tem que perguntar ao Ipea como chegou a essa conclusão” , declarou.

Até o momento, três aeroportos foram concessionados à iniciativa privada (Brasília, Guarulhos e Viracopos), e, também de acordo com o ministro, não há previsões de novas concessões.  E, de acordo com o ministro, o investimento do governo até a Copa para melhorar as instalações dos aeroportos não privatizados, será de 3,6 bilhões de reais.

Por Antonio Ribeiro

Renato Cobel
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