Nessa segunda-feira (17), a IAG, holding que detém o controle acionário das companhias aéreas British Airways e Iberia, declarou que o seu interesse na privatização da portuguesa TAP diminuiu no último ano, e que decidiu não avançar com uma oferta de compra. A IAG diz que analisou ‘de perto’ a transportadora aérea portuguesa antes de tomar esta decisão.
O ministro das Finanças de Portugal, Vítor Gaspar, anunciou dia 11 de Setembro (dia icônico, não?) passado que espera que até ao final do ano as privatizações da TAP e da Ana (estatal que administra aeroportos portugueses) estejam concluídas.
No final de Agosto, a alemã Lufthansa disse que iria olhar para a venda da TAP com a seguinte condição: Que o preço fosse atrativo. Porém, a própria administradora financeira da empresa da companhia, Simone Menne, disse não acreditar que venha a acontecer.
No dia 05 de Setembro, o diretor de Relações Internacionais da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), Roberto Gianetti da Fonseca, afirmou que duas empresas aéreas brasileiras e uma colombiana estão interessadas no processo de privatização da TAP.
“As companhias TAM, Gol e Avianca manifestaram interesse em olhar com atenção para o caderno de encargos da TAP”, afirmou o responsável em conferência de imprensa no Brasil.
O Barclays Capital, o Banco Espírito Santo de Investimento, o Citi Bank e o Crédit Suisse serão os assessores financeiros no processo de privatização das duas estatais portuguesas.
Isso está lembrando o processo de venda da velha Varig. Mãe Dinah, o que você diz em relação a isso?
Por Antonio Ribeiro
Imagem: Ricardo Rodrigues
