Nas asas da Tecnologia 02
Texto: Rodrigo Almeida – Vitrine: Eduardo Godoi
Olá Cmtes.
Eu estava lendo hoje uma revista sobre aviação, onde a mesma possuía uma repostagem sobre Segurança em voo e achei interessante compartilhar.
Uma pergunta me chamou atenção: “O que todos os acidentes com aeronaves de alta tecnologia tem em comum?”.
Fácil. Esses acidentes foram causados pela execução de aproximações não-estabilizadas envolvendo aeronaves de alta tecnologia.
Sabemos que atualmente a aviação, especificamente a navegação, é garantida pelo famoso GPS (Global Positioning System), bem como o extremamente útil TCAS, a fim de que se evite colisões com outras aeronaves. Devemos lembrar que temos á disposição o EGPWS que possibilita manobra evasiva diante de um choque iminente com o solo.
Senhores, nada disso funciona ou adianta, se a peça chave que fica localizada entre o assento e o manche ou sidestick, não perceber que ele, o piloto, é o responsável pela segurança em voo. Em uma pesquisa realizada, foi comprovado que 85% dos acidentes forma causados por falha humana e esse fator foi fatal principalmente nos casos de CFIT (Controlled Flight Into Terrain).
Muitas companhias aéreas vêm adotando um sistema que identifica e fiscaliza se os pilotos estão voando dentro das normas operacionais padronizadas para reduzir os riscos de acidente. Esse sistema chamasse FOQA, sigla para Flight Operational Quality Assurance.
Como funciona, os dados operacionais dos vôos ficam armazenados na aeronave em cartões de memória. A manutenção periodicamente retira estes cartões que são enviados ao Departamento de Segurança de Voo da Companhia.
Se houver algum de operação que ultrapasse os limites operacionais, os pilotos são chamados para esclarecimentos. É importante ressaltar que o FOQA não possui caráter punitivo e é sigiloso.
Bom, estando configurado para pouso, caso não esteja dentro dos limites previstos, por favor, ARREMETA!
Rodrigo Almeida
engflorribeiro@yahoo.com.br