Nesse domingo (22), terminou às 15h em São Carlos (SP) com a entrega de prêmios, a 25ª edição do Campeonato Brasileiro de Balonismo. Para alguns pilotos, a competição servirá como treinamento para o Campeonato Pré-Mundial, em 2013, e para o Mundial de Balonismo, em 2014.
Durante os cinco dias de competição, só para colocar no ar cada balão, cada equipe utilizou, em média, 16 toneladas de gás propano. Porém, os gastos dobram com o uso de outros equipamentos, como GPS, bússola e maçarico. Um balão chega a custar R$ 60 mil, e também necessita de um carro relativamente grande para poder ser transportado.
Luís Silveira pratica o esporte há 12 anos, e gastou R$ 80 mil no seu balão. Porém, ele ressalta que ainda precisa se preocupar com o bem estar de sua família, sempre presente nas competições, gerando mais gastos com hospedagem e alimentação. A mulher dele, Lívia Silveira, afirma: “A gente sempre acompanha, eu e os três filhos”.
Emiliano Saran organizou a competição esse ano, e afirma que cada integrante da equipe gasta, em média, R$ 300 por dia. “Isto falando só de hospedagem e alimentação. Em cinco dias de competição, um grupo de cinco pessoas chega a desembolsar R$ 7.500. Porém, algumas equipes estão na cidade há uma semana”, explica.
Os critérios de formação de um Piloto de Balões são muito parecidos aos critérios de um Piloto Privado. O curso de capacitação custa, em média, R$ 25 mil, mas para economizar vale tudo. As horas de voo necessárias são abatidas pelo piloto com participações nos campeonatos.
Lalner Bendito faz isso, e ainda ajuda sua equipe. “Agora faltam poucas aulas, estou entrando com a documentação na ANAC essa semana e, se Deus quiser, até o mês que vem estou com o meu brevê em mãos”, explica.
Como qualquer outro esporte, o Balonismo também exige segurança, como um clima favorável, de preferência sem ventos, já que qualquer rajada pode alterar a direção do balão.
Por Antonio Ribeiro