Nessa quinta-feira (13), a IATA divulgou que as companhias aéreas de todo o planeta estão seguindo para a conclusão do ano mais seguro já registrado, com uma média de apenas um acidente para cada 5,3 milhões de voos.
Com sede em Genebra, na Suíça, a associação disse que, até agora em 2012, pela primeira vez desde os primórdios da indústria na segunda e terceira décadas do século passado, não se perdeu nenhum jato de construção ocidental entre os 240 associados.
“Até 30 de novembro, se você tivesse de pegar um avião todos os dias, as chances eram de que você voaria 14 mil anos sem um acidente”, disse Gunther Matschnigg, principal autoridade de segurança da associação, a jornalistas em um briefing.
O total de mortes na indústria, incluindo as empresas que não são associadas ao órgão ou não foram admitidas por problemas nos seus padrões de segurança, chega a 401, uma redução quando comparado às 490 mortes entre Janeiro e Novembro do ano passado.
A taxa total de acidentes no mundo envolvendo jatos e aeronaves turboélices construídos no Ocidente e no Oriente caiu de 2,58 voos por milhão nesta época no ano passado para 2,14.
Entre os membros da IATA, que incluem todas as grandes companhias aéreas e muitas das pequenas que operam em rotas internacionais, mas não as de baixo custo, a taxa caiu de 1,89 para 1,03.
Na avaliação da associação, os acidentes incluem tudo, desde acidentes com fatalidades, danos durante o voo e falhas no trem de aterrissagem no pouso ou colisões na praça de manobra com outros aviões ou veículos do aeroporto.
Tony Tyler, diretor geral da IATA e ex-presidente da Cathay Pacific, de Hong Kong, afirmou que os números são “outra prova de que a aviação é a forma mais segura de se viajar”.
O diretor ainda afirmou que apenas 7% de todos os acidentes deste ano no planeta envolveram a perda de jatos construídos pelo Ocidente, 6 por cento a menos do que no ano passado e apenas 15% de todos os acidentes foram fatais contra 26 por cento neste período no ano passado.
A Europa teve somente um punhado de acidentes não-fatais envolvendo uma aeronave de construção Ocidental ante nenhum em 2011 e a América do Norte reduziu sua taxa a zero contra apenas alguns no ano passado.
A América Latina e o Caribe também melhoraram, reduzindo sua taxa de acidentes para todo tipo de aeronave de 5,33 voos por milhão nos primeiros 11 meses de 2011 para apenas 1,37 até agora este ano.
Por Antonio Ribeiro
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