Atualmente, os caminhões de combate a incêndio e emergências aeroportuárias passaram por uma alteração. Os maiores aeroportos de cada país possuem pelo menos um ou dois dos “supercaminhões”, como podem ser chamados. Inclusive, no Aeroporto de Viracopos e no Aeroporto de Guarulhos, podemos encontrar esses caminhões.
Com intenções de atender mais aeroportos brasileiros, os Panthers, fabricados pela austríaca Rosenbauer, têm mostrado todo seu poder para o pronto atendimento, sendo um equipamento que não pode faltar em aeroportos com grandes quantidades de voos, e operados por aeronaves cada vez maiores.
O Panther, apelidado no Brasil de “Transformer”, é hoje um dos maiores caminhões da categoria. Com diversas variantes, é capaz de aumentar a capacidade em água, espuma ou pó químico, conforme as exigências do operador. Suas tecnologias são feitas para atender sem problema algum o A380, sendo por enquanto o mais bem preparado.
Ele é equipado com um sistema de ignição de emergência. Ao apertar um botão do lado de fora do caminhão, as portas se abrem e o motor, já ligado, garante que os sete ocupantes possam embarcar e partir para a ocorrência em apenas 10 segundos.
Podendo atingir velocidades de até 80 km/h, ele pode fazer curvas sem reduzir a velocidade, tendo correção de curvas com até 30º de inclinação, mesmo equipado com sua capacidade máxima de água, que é de 12,5 mil litros, mais 1,5 mil litros de espuma e 250 kg de pó químico, além dos tripulantes.
Além disso, se caso houver visibilidade zero, suas câmeras térmicas podem detectar o calor dos objetos. O canhão maior pode alcançar até 90 metros, tendo capacidade de 6 mil litros de água por segundo. Além disso, seu braço mecânico de 20 metros pode perfurar a aeronave. Será que toda essa tecnologia é capaz de chegar a tempo se por acaso isso se repetir?
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