Seis décadas atrás, o engenheiro alemão Adolf Busemann desenvolveu um novo conceito de avião supersônico, que promete evitar o barulho causado no momento que os aviões supersônicos ultrapassam e ‘quebram’ a barreira do som, gerando uma onda de choque que pode atingir, por exemplo, vidraças, e vir a quebrá-las.
Porém, a Universidade Tohoku (Japão), em conjunto com o Massachusetts Institute of Technology (MIT), Estados Unidos, resolveu dar um ‘upgrade’ no projeto alemão, criando um avião com duas asas triangulares, que, teoricamente, anulam reciprocamente os efeitos da quebra da barreira do som.
Com isso, o modelo de Bussemann com as correções e alterações japonesas e norte-americanas poderia voar em velocidades supersônicas sem que um imenso barulho fosse emitido. No fim das contas, se o modelo realmente fosse construído, seria possível atravessar o Oceano Atlântico em menos de três horas.
Porém, os pesquisadores não conseguiram descobrir a finalidade de uso do projeto, que, na sua versão atualizada, lembra uma raia.
Por Antonio Ribeiro