Formação de Piloto de Planador – Voo 12

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Boa senhores!!

A meteorologia ultimamente não tem colaborado na região de Jundiaí, mas felizmente tenho um voo para relatar à vocês.

A operação nesse dia começou um pouco mais cedo que o normal, cerca de 10h30 os planadores estavam sendo levados para a cabeceira 36 de Jundiaí.

Foram feitos 2 voos no total, um em cada planador e logo chegou minha vez.

Nesse momento, a atividade térmica era boa segundo o relato de quem voou antes. O tempo era bom e o vento estava alinhado com a 36, um tanto quanto forte.

Assim que me sentei, pude ouvir o planador chamando o solo dizendo que havia livrado a pista na taxiway central e que estava taxiando à cabeceira.

Cerca de 3 minutos depois, após o pouso de uma aeronave, o rebocador solicitou a decolagem dele rebocando o planador PT-PZA.

Ele alinhou, conectaram a corda e enquanto fiz o cheque de cabeceira. Com a corda esticada iniciamos a rolagem.

Novamente iríamos fazer o quadrado no reboque, explicado no último voo, com o diferencial de que os controles estarão parcialmente em minhas mãos.

Em uma altitude e proa segura, o instrutor pediu para que eu iniciasse o procedimento, que fiz com certa dificuldade e alguns erros. Achei a manobra um pouco difícil e não executei como queria e deveria.

Feito o quadrado, continuamos o reboque normalmente até 600 metros.

Curva à esquerda após o desligamento e ingressamos no vôo planado.

Como já era a segunda vez que estava fazendo essa série onde não há treinamento para o voo, o instrutor propôs um pequeno desafio. Se eu conseguisse manter 600 metros por algum tempo confirmando a boa atividade térmica, algumas manobras da próxima série como estol em curva e estol com freio aerodinâmico aberto.

Com sorte conseguimos manter os 600 metros e fizemos inicialmente 3 estóis com freio aberto, subimos para 600 metros e fizemos 3 estóis em curva.

O nosso tempo estava apertando e o altímetro ainda indicava 500 metros.

Infelizmente o relógio nos obrigou a descer. A fonia estaria comigo nesse circuito e pouso. Para isso fizemos dois pequenos treinos de fonia enquanto aproamos a torre do aeroporto.

No través da torre, fizemos duas curvas para atingir a altitude de tráfego e assim reportei nossa posição (curva de espera).

Fomos instruídos a chamar a torre ingressando na perna do vento e assim o fizemos.

Nesse momento, com o circuito de aeronaves vazio, nenhuma aeronave livrando a pista fomos autorizados a pousar diretamente. Cotejei a ordem e nos concentramos no pouso.

Estava muito turbulenta a rampa de aproximação e a aeronave estava sendo levemente jogada para a esquerda.

O arredondamento foi o meu erro, já que cabrei muito rapidamente o manche. Além disso, ao invés de tocar o solo com trem principal, toquei a bequilha antes, nada que afete a estrutura da aeronave, mesmo deixando o pouso mais duro.

Retiramos o planador da pista e caminhamos com ele até a cabeceira.

Nesse caminho o instrutor me disse que fiz uma boa decolagem, reboque e que devo refazer o quadrado para fixar o conhecimento e executar com melhor. O voo foi bom, as manobras que adiantamos foram boas assim como a fonia, circuito e aproximação, ele pediu para ficar mais atento ao arredondamento.

Conclusão: Vou ter que refazer essa aula.

Finalmente atingi 6 horas na CIV!

Agradeço a todos pela atenção e também os convido para conhecer o Aeroclube Politécnico de Planadores no aeroporto de Jundiaí.

Um abraço!

Carlos Eduardo Damasceno

Renato Cobel
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