Formação Teórica de PPA 01

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Formação Teórica de PPA 01
Texto: Gabriel Fernandez – Vitrine: Eduardo Godoi

Olá leitores do Canal Piloto.

Tudo Cavok?

Me chamo Gabriel Fernandez, sou nascido e criado no Rio de Janeiro/RJ.

Tenho 19 anos, sou estudante de aviação civil e o mais novo colunista do Canal Piloto.

Vou compartilhar com vocês todo o período teórico de estudos de PPA, que estou fazendo na escola de aviação civil Skylab, com sede no aeroporto Santos Dumont. Os aviões ficam aqui mesmo no SDU, e os helicópteros no Recreio. As aulas começaram no último dia 9, e no momento está junto tanto o pessoal de asa fixa, quanto o pessoal de asa rotativa.

O primeiro assunto que vou falar será sobre o circuito de tráfego padrão e as seis posições críticas de um voo visual.

Bom, a primeira aula foi bem tranquila, e o professor não chegou lá e simplesmente “jogou” a matéria, foi bem introdutivo e explicou somente os dois tópicos citados acima.

Vamos falar sobre o circuito de tráfego padrão.

O circuito de tráfego padrão é composto por cinco posições, são elas:

  1. Perna Base: Trajetória de voo perpendicular à pista em uso, compreendia entre a perna do vento e a reta final.
  2. Perna Contra o Vento: Trajetória de voo paralela à pista em uso e no sentido de pouso.
  3. Pena de Través: Trajetória de voo perpendicular à pista em uso, compreendida entre a perna contra o vento e a perna do vento.
  4. Perna do vento: Trajetória de voo paralela à pista em uso, no sentido contrário ao do pouso.
  5. Final: Fase final do circuito, onde a aeronave deve estar estabilizada, preparada para o pouso e com trajetória de voo no sentido do pouso.

Vale lembrar que, dependendo do tipo de equipamento (aeronave), o circuito é feito em uma determinada altitude padrão para aquela aeronave.

Vai aqui um trecho do ICA 100-12.

“O Circuito de tráfego padrão será efetuado a uma altura de 1.000 pés (para aeronaves a hélice) e de 1.500 pés (aeronaves a jato) sobre a elevação do aeródromo e todas as curvas realizadas pela a esquerda”.

Acrescento também que, o circuito de tráfego padrão será executado a uma altura de 500 pés para helicópteros.

Aqui vai uma imagem do circuito padrão: 

Imagem: Reprodução

Agora vamos as posições críticas.

As posições críticas de um a seis, são aquelas onde a aeronave normalmente irá receber autorizações da Torre (TWR), seja por rádio ou por sinais luminosos. Vamos para a explicação

Posição crítica número:

  1. É a aeronave que tem intenções de voo, ou simplesmente se deslocar em solo para outro local do aeródromo. Esta aeronave chamará para o táxi e lhe será informado as pistas em uso e a autorização de táxi, se for o caso.
  2. Ponto de espera: É o local onde a aeronave irá aguardar a liberação da pista, se houver tráfego realizando procedimentos de pouso e/ou decolagem. Deve-se ficar, normalmente, a 90° da direção de pouso. É o local onde também são realizados os checks (testes) de motores. Se houver duas ou mais aeronaves no ponto de espera, estas deverão manter-se a 45° da direção de pouso.
  3. Onde será dada a autorização para decolagem, quando a mesma não é feita na posição de número 2.
  4. Será dada a autorização para pouso ou o número da sequência para pouso.
  5. Nesta posição será informada a hora do pouso e a autorização para o taxi até o pátio de estacionamento. O transponder deve ser desligado.
  6. Quando necessário, será dado nesta posição, a informação para estacionamento.

Aqui vai uma imagem com as posições críticas. 

Imagem: Reprodução

E essa foi a nossa aula. Prometo compartilhar com vocês dicas e tudo mais que possa vir a ajudar para a aprovação na banca da ANAC. No próximo post iremos ver novamente regulamentos de tráfego aéreo.

Até a próxima e bons estudos a todos!

Gabriel Fernandez
gb-f@hotmail.com

Renato Cobel
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