A situação financeira da Gol não anda estável ultimamente. A empresa planeja cortar, até o fim do ano 2,5 mil postos de trabalho, de acordo com o vice-presidente financeiro da empresa, Leonardo Pereira. Em maio, Leonardo anunciou à imprensa que, de 20,5 mil empregos, seriam cortados aproximadamente 1,2 mil postos de trabalho. A soma de funcionários demitidos é mais que o dobro da quantidade anunciada anteriormente.
A expectativa da companhia agora é que, até o fim do ano, apenas 18 mil pessoas trabalhem para a linha aérea. “Isso é resultado da não contratação de pessoas e não abertura de novas posições. Estamos sendo muito conscientes com os custos”, afirmou Pereira. A Gol afirmou ainda que só nessa terça-feira deverá divulgar um comunicado sobre o assunto. No primeiro trimestre do ano passado, a Gol registrou um saldo positivo de 69,4 milhões de reais, e que no primeiro trimestre do ano, o caixa da companhia registrou perdas de 41,4 milhões de reais.
Na tentativa de reverter esse prejuízo, a Gol demitiu no começo de março 190 tripulantes, entre pilotos e comissários. Já em abril, mais 131 funcionários foram demitidos. Na época, mais 20 tripulantes aderiram ao programa de demissão voluntária oferecido, e mais 46 pessoas aderiram a uma licença não-remunerada, também oferecida pela companhia. Até o mês passado, eram 205 trabalhadores desligados da empresa.
Por Antonio Ribeiro
Revisão: Athos Gabriel
