Nessa quarta-feira (14), Paulo Kakinoff, presidente-executivo da Gol, afirmou que, para o ano que vem, a tendência é a redução da oferta de assentos e voos oferecidos atualmente.
O executivo ainda lembrou que, até o fim deste ano, a companhia vai acumular uma diminuição da oferta de assentos por quilômetro de 4,5%, já que cortou vários voos deficitários para voltar a ter lucro.
“Fizemos uma redução de oferta de abril para maio, devido à racionalização da nossa malha [de voos], que naquele momento oscilou entre 8,5% a 9%. De maio a outubro deste ano, mês a mês, a redução ficou entre 7,5% e 8,5%”, afirmou.
“O resultado anualizado de redução de oferta doméstica vai ficar em torno de 4,5%”, completou o executivo, durante uma teleconferência para comentar os resultados da companhia no terceiro trimestre.
Os resultados para conter a maré de prejuízos que a companhia vem sofrendo já começam a aparecer: O prejuízo da companhia no terceiro trimestre desse ano caiu 40% em relação ao mesmo período do ano passado.
Paulo ainda afirmou que a expectativa para os próximos meses é de alta nos yields, valor que o passageiro paga por quilômetro voado e que baliza reajustes de tarifas: “A expectativa é de melhoria dos yields ao longo dos próximos meses”, explicou.
Ainda de acordo com o executivo, para o quarto trimestre, a alta temporada do transporte aéreo no país, haverá um consequente aumento de tarifas nessa época: “Espera-se que os ‘yields’ sejam comparáveis com a alta temporada do ano passado”, disse.
Por Antonio Ribeiro
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