Nesse domingo (12), foi anunciado pelo Governo Federal que, até 2014, a Região Metropolitana de São Paulo deve ganhar pelo menos dois aeroportos totalmente dedicados à aviação executiva. Os investimentos deverão ser acelerados, já que o país possui a segunda maior frota de aviões executivos do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos.
Nos últimos dez anos, a frota desse tipo de aeronave aumentou substancialmente, em especial na categoria de jatinhos, cujos preços variam de US$ 2 milhões a US$ 60 milhões. O resultado é uma enorme dor de cabeça aos proprietários: faltam hangares para as aeronaves e vagas em pátios de aviação geral.
Para dar conta da demanda da aviação regular e da executiva, a Infraero vem limitando o número de slots para a aviação executiva, principalmente no Aeroporto de Congonhas. O outro aeroporto da cidade, o Campo de Marte, está saturado, e para dar conta de toda essa demanda, o crescimento avança para Jundiaí (SP) e Sorocaba (SP).
Vamos ver se essa iniciativa sairá do papel a tempo.
Por Antonio Ribeiro
