Nessa quarta-feira (21), um juiz federal estadunidense determinou que a United Airlines, que teve dois aviões destruídos nos atentados de 11 de Setembro de 2001, não é responsável por supostos lapsos de segurança em um aeroporto.
Os possíveis erros na segurança permitiram que sequestradores embarcassem num avião da American Airlines que colidiu em uma das torres do World Trade Center. Vale lembrar que o atentado completou 11 anos no último mês de Setembro.
Nessa quarta-feira (21), um pedido da United e de sua controladora, a United Continental Holdings, que pedia a rejeição de acusações de negligência registradas por Larry Silverstein, o arrendatário de uma propriedade do complexo World Trade Center, foi aceito pelo juiz Alvin Hellerstein, responsável pelo caso.
A decisão se refere à destruição do 7 World Trade Center, que desabou horas após ser perfurado por destroços da colisão do voo 11 da American Airlines, controlada pela AMR, com o 1 World Trade Center, uma das torres gêmeas.
Dois dos sequstradores, identificados como Mohammed Ata e Abdul Aziz al Omari, embarcaram em New York (Portland International Jetport), no estado do Maine. De lá, embarcaram num voo da companhia aérea Colgan Air, subsidiária da US Airways, até o aeroporto Logan, em Boston, de onde passaram ao avião norte-americano.
O argumento usado por Silverstein foi que “como a United está entre as companhias aéreas que operavam o único ponto de segurança do aeroporto de Portland, ela é legalmente responsável pela liberação de todos os passageiros e perdeu uma “clara chance” de evitar o sequestro”.
O juiz, no entanto, determinou que a United não tem uma obrigação quanto a Silverstein, já que a empresa, atualmente a maior companhia aérea dos EUA, não podia ter previsto os eventos que levaram à destruição da torre.
No total, os atentados de 11 de Setembro mataram mais de 3 mil pessoas em Nova York, Washington e na Pensilvânia.
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