Saudações Comandos.
Hoje repetindo a manobra PS-13 Correções.
Cheguei cedo ao aeroclube, me apresentei para o voo e fiquei no aguardo de uma aeronave.
Nesse período de tempo fiquei conversando com outros alunos, ouvindo suas histórias e tentar não cometer os mesmos erros nas minhas manobras.
Logo com a aeronave em solo, fui inspecioná-la. Terminado a inspeção, chamei o instrutor e fui ao briefing.
A conversa foi bem tranquila. O instrutor me pediu todos os cheques e o briefing de decolagem. Perguntou se eu já conhecia a manobra, respondi que sim. Ele então me disse:
“Então é isso ai, vamos fazer alguns toques e arremete, vamos ter algumas panes, darei pedal, te tirarei do eixo, e entraremos de roda”.
O próximo passo foi notificar, e iniciar o voo. Taxiei até o ponto de espera da 16, fiz o cheque de cabeceira, alinhei e mantive, esperando a outra aeronave que havia decolado aumentar a distância.
Iniciei a corrida, levantei a cauda e tomei uns pedais, bem leve para perder o eixo, mantive a correção e tirei do chão.
A camada estava baixando, mas ainda não interferia no circuito. Rodei perna do vento, mantive as correções com os pedais.
Atmosfera turbulenta, cheguei um pouco desestabilizado na final, quebrei o planeio, fui arredondando, entrei de roda (Foi o instrutor).
Aeronave subiu novamente, colei o manche, estolou e ficou no solo. O instrutor pediu para livrar na primeira intersecção que visse.
Voltei ao ponto de espera, aguardei a passagem do tráfego, alinhei e mantive. Iniciei a corrida, levantei a cauda, esperei chegar a 60mph, tirei do chão.
Ainda no eixo de decolagem, já enxergava uma formação à frente. Rodei través, o instrutor pediu para passar embaixo da mesma.
Iniciei a perna do vento, o vento começou a ficar forte, mas mantive o circuito. Rodei final, atmosfera bastante turbulenta, quebrei o planeio, toquei no inicio da pista. O pouso não foi ruim, mas foi forte.
O instrutor pediu para livrar e voltar ao ponto de espera. Alinhei novamente e iniciei a corrida. Rodei a aeronave e mantive o ritmo de subida.
Depois do cheque de 500 pés, comecei a fazer a curva à esquerda. Conseguia enxergar a pista, mas na visão já tinha algo que parecia um esfumaçado branco.
Passei embaixo da formação, interceptei a perna do vento, o instrutor me avisa que um dos meus erros é tentar colocar o avião logo no chão: “Não precisa pousar nas faixas, deixa o avião voar, pousa sem pressa”.
(Imagem: Arquivo Pessoal)
Na final e sem pressa, quebrei o planeio, fui arredondando até o toque, o instrutor pediu para livrar na primeira intersecção. Livrei a pista, parei na intersecção, o instrutor diz: “Você viu como está a atmosfera. Quer voltar para o ponto de espera ou para o pátio?”.
Olhei para os dois lados, aquela vontade de voar, mas resolvi voltar para casa.
Taxiei até o pátio, cortei motor e fui ao debriefing. A conversa não tinha muito o que avaliar. O instrutor falou: “Voar no verão é ruim, mas não tem muito que fazer, senta no avião, faz voo mental, nacele e sem pressa de por no chão”.
Agradeci o voo, voltei para casa.
Boa semana a todos.
Rafael Torquato