Os veículos de pushback que mais vemos, tanto em aeroportos como em fotos, possuem um design inconfundível: carroceria baixa e um perfil que caiba debaixo de uma aeronave, sem risco de danificá-la ou ao próprio veículo. Sem contar também os modelos que usam engate externo, ou se prendem ao trem de pouso dianteiro, e também os modelos que engatam nos trens de pouso principais.
A fim de que eles tenham tração para empurrar ou rebocar uma aeronave de grande porte, o caminhão tem que ser pesado, podendo ser acrescentado peso em seus compartimentos. A tração de um veículo de pushback que vemos frequentemente para aeronaves de médio porte, por exemplo, é de mais ou menos 75.000 lbf.
Muitas vezes, a cabine do motorista pode ser elevada, para maior visibilidade ao realizar uma curva ou para inversão de posição. Também pode ser recolhida se caso não couber sob uma aeronave. Dentre os tipos de veículos de pushback, existem os convencionais e também os towbarless, que são os que engatam diretamente no trem de pouso.
Os towbarless não dependem de uma barra de reboque, como sugere seu nome em inglês. Eles apenas erguem o trem de pouso direcional, movimentando e manobrando a aeronave com segurança. Isso permite um melhor controle da aeronave, e velocidade mais elevada sem que haja alguém no cockpit.
A principal vantagens de um veículo towbarless é a simplicidade. Ao eliminar a barra de reboque, as operadoras não precisam manter vários tipos de barras. Além disso, a física e coordenação exigida pelo operador do carro para mover a aeronave é mais simples e fácil de aprender do que com uma barra de reboque.
Existem vários modelos no mercado. Alguns deles são elétricos, e mesmo havendo alguns para aeronaves específicas e com limite de peso, há também os que são capazes de rebocar qualquer aeronave. Os rebocadores elétricos são mais vantajosos ainda. Além de não poluírem o meio ambiente, eles podem ser operados com segurança dentro de um hangar fechado.
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