Seria um lapso de tempo?

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Alguns casos são literalmente inexplicáveis, ou são amenizados com simples explicações do tipo “isso foi somente uma falha técnica, nada ‘sobrenatural’ como estão tratando este caso”. Pois é, às vezes essas explicações são bem-vindas, mas será que essas respostas se aplicam ao acontecido num voo da National Airlines?

Em 1969, no Aeroporto Internacional de Miami, seguia-se um dia comum: todos os voos saindo e chegando regularmente, sem novidades. O mesmo se passava com os controladores de tráfego aéreo, sem anormalidade alguma.

Eis que acontece algo que todo controlador teme. Uma aeronave desaparece, em meio às outras que estavam no radar. Na mesma hora, um dos controladores aciona todas as equipes de resgate nas proximidades de onde a aeronave se encontrava.

Após 10 minutos, porém, acontece o inesperado: a aeronave subitamente reaparece. Para tornar a situação ainda mais estranha, ela reapareceu no exato local de onde havia desaparecido, seguindo o voo normalmente rumo a Miami.

Após alguns minutos, a aeronave que havia desaparecido no radar, um Boeing 727-200, aparece em aproximação final e realiza um pouso tranquilo, sem anormalidade alguma e nem avarias estruturais. Claro, toda a tripulação ficou surpresa ao se deparar com todas aquelas equipes de terra, já que, durante o voo, eles não haviam notado nada de anormal.

Com toda aquela agitação, o Comandante do voo pede explicações às autoridades sobre o por que daquele alvoroço todo. O supervisor da equipe de Controle de Tráfego Aéreo então explicou:

– Por dez minutos vocês simplesmente deixaram de existir dos nossos radares, desapareceram por completo…

Os tripulantes acharam isso um absurdo, e o Comandante explicou que o voo seguiu sem nenhuma anomalia – a não ser por uma densa neblina durante o percurso, que atravessaram sem nenhum problema, seguindo viagem e cumprindo rigidamente o horário.

Após esta explicação, um membro da equipe de terra se aproxima e comenta que, na realidade, o voo chegou com 10 minutos de atraso.

Surpresos, os tripulantes checam seus relógios, e percebem que todos estavam 10 minutos atrasados, comparados aos relógios das equipes de solo. O mais estranho é que os relógios internos da aeronave também estavam 10 minutos atrasados.

Até hoje, ninguém conseguiu explicar este fenômeno, ocorrido durante este voo da “National Airlines”. Uma simples falha nos sistemas dos controladores? Seria algo muito preocupante.

Este relato pode ser encontrado também no livro “True Stories of Aerial Hauntings”, de Martin Caindin.

Andrews Claudino