Construído na década de 80, o projeto do Sky Commuter representaria um enorme salto tecnológico, além de ser o conceito de um carro voador. Os esforços anteriores eram baseados em carros compactos com asas, rodas do tipo triciclo e outras coisas que o tornavam volumoso, e até pesado.
Programado para entrar em produção em 1990, o Sky Commuter também não deixou de ser um problema. A empresa do estado de Washington, conhecida como Innovations Sky, foi criada por ex-funcionários da Boeing. Eles fizeram inúmeras promessas sobre o veículo, que ficaram somente nas promessas, mesmo.
A empresa gastou mais de 6 milhões de dólares só para fazê-lo decolar e pousar na vertical, conforme havia sido prometido para o projeto. Mesmo com esses gastos, e com o projeto permanecendo no chão, os assessores de imprensa frequentemente se gabavam de que o carro atingiria 85 km/h, e ainda conseguiria atingir distâncias de 225 milhas.
Para limpar um pouco a situação em que a empresa estava se metendo, eles afirmavam que haviam realizado voos de testes, todos com sucesso. Mas curiosamente, eles nunca puderam ou conseguiram produzir qualquer documentação em papel ou visual de tais voos.
Com tanta demora, o fundador da empresa defendeu-se com as seguintes palavras: “Nós não queremos um monte de idiotas quebrando essas coisas, como nos primeiros dias do ultralight. Queremos torná-lo à prova de idiotas.” Com isso, três protótipos foram produzidos, mas ao que parece, apenas um veículo sobreviveu.
Esse único protótipo fez a empresa provar para todo mundo que eles são melhores torrando dinheiro do que fazendo carros voadores. O protótipo foi a leilão em 2008, onde foi vendido no eBay por cerca de US$ 130.000.
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