Nessa quarta-feira (07), a TAP S.A. anunciou que, no terceiro trimestre desse ano, teve um lucro de 102,315 milhões o que corresponde a um aumento de 21% em comparação aos 84,566 milhões apurados no mesmo período do ano passado.
“Trata-se do melhor trimestre de sempre da história da TAP, o que ganha maior relevância quando se verifica que o preço dos combustíveis continuou a subir de forma significativa”, explica a nota divulgada pela empresa.
Já quanto às outras duas empresas que compõem o Grupo TAP, , a Groundforce, empresa especializada em apoio aeroportuário, obteve um resultado positivo de 1,1 milhões, uma melhoria de 84% comparando com o ano passado, enquanto a Manutenção & Engenharia Brasil registou um prejuízo de 13,696 milhões, ainda assim, 12% melhor do que no mesmo período de 2011.
Na avaliação da empresa, os “números são consequência do bom desempenho operacional da TAP e confirmam o maior peso do segundo semestre nos resultados anuais, fruto da influência da sazonalidade dos mercados da companhia”.
Mesmo assim, os resultados obtidos nesse terceiro trimestre pelo grupo não terão sido suficientes para anular as perdas que a empresa registou no primeiro semestre de 2012 (140 milhões de euros, pior que em 2011).
Até o mês de Junho, de acordo com a Parpública – atual única acionista da empresa – o Grupo TAP tinha capitais próprios negativos de 500 milhões de euros.
Nas estatísticas acumuladas entre Janeiro e Setembro, a TAP transportou 7.817.047 passageiros, 4,1% a mais do que no mesmo período de 2011, “o que constitui igualmente um recorde absoluto na vida da companhia”.
Se analisado só o terceiro trimestre, a companhia transportou 3.110.344 passageiros, tendo, “pela primeira vez na sua história ultrapassado o milhão em cada um dos meses”, com o maior destaque a ir para Agosto que, com 1.071.255 passageiros, “foi o melhor mês de sempre”.
Fernando Pinto, presidente da companhia, afirmou na nota divulgada: “capacidade de adaptação e eficiência que hoje caracterizam a empresa”.
“O fato de mais de dois terços das receitas serem geradas no estrangeiro, e de a nossa rede abranger diferentes pontos do globo, desde Europa de Leste, a Africa, passando pelas Américas, permite-nos maiores defesas em relação a perturbações pontuais neste ou naquele mercado específico”, completou.
Por Antonio Ribeiro
Imagem: Reprodução