CMA – Com lentificação difusa no eletroencefalograma, pode-se tirar o CMA?

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Seguindo com nossa série sobre dúvidas quanto ao CMA – Certificado Médico Aeronáutico, vamos responder à pergunta de hoje:

Dúvida

Tenho CMA de PLA, mas tive um pouso forçado e terei que fazer o inicial novamente. O resultado do meu eletroencefalograma apresentou alteração e quero saber se vou poder voltar a voar:

Durante a hiperventilação foi observada lentificação difusa do traçado de base, que persistiu mesmo após o término da prova e a ingestão de glicose. Uma segunda hiperventilação, feita após a ingestão de glicose, mostrou os mesmos achados. Não foram observados sinais de atividade epileptiforme, inclusive com a fotostimulação intermitente

grato

Nossa resposta

Conforme a RBAC67, o candidato não poderá ter antecedentes ou diagnóstico clínico com alterações no Eletroencefalograma, caracterizado pela presença de grafoelementos epileptiformes, ou então, com lentificações focais ou generalizadas, contínuas ou paroxísticas, da atividade elétrica cerebral, sugestivas de qualquer tipo de anomalia cerebral. Neste último caso, poderá ocorrer a aptidão no CMA se, após a realização do exame ressonância magnética de crânio, não houver indícios de lesão estrutural significativa, também caso a patologia apresentada, a critério do examinador ou da ANAC, não afete a segurança de voo.

Na inspeção de saúde, possivelmente será solicitada a ressonância magnética, para verificar se há alguma lesão estrutural. Caso atenda os requisitos – ou seja, após investigação, não sejam encontradas alterações significativas – poderá obter normalmente o CMA.

Atenciosamente,

Dra. Tatiana Trigo

Médica Aeroespacial

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