Começou essa semana a Expedição Amelia Earhart

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Canal Piloto Reporta Canal Piloto Holandês cria conceito de Aeroporto Drive ThroughNessa terça-feira (3), partiu um navio da Universidade do Havaí em direção ao arquipélago de Kiribati, centro do Oceano Pacífico, com a missão de comprovar a teoria de sobrevivência da lendária Amelia Earhart, a um acidente ocorrido 75 anos atrás, permanecendo em uma ilha deserta. A expedição tem como destino a remota ilha de Nikumaroro, no arquipélago de Kiribati, situado a 2.000 km ao sul do Havaí.

Amelia tinha 39 anos e uma longa lista de façanhas quando desapareceu sobre o Oceano Pacífico no dia 2 de julho de 1937, a bordo de seu Lockheed Electra 10 (não confunda com o Electra II, operado pela Varig). Junto com seu co-piloto, Fred Noonan, estavam na última etapa de uma ambiciosa volta ao mundo ao longo da Linha do Equador, justamente a rota mais longa. Mas em sua última mensagem de rádio, Earhart declarou que não conseguia encontrar Howland, e que o combustível estava acabando.

Franklin Roosevelt, então presidente dos Estados unidos, ordenou inúmeras missões de busca aos destroços e possíveis sobreviventes, mas não houve mais notícias dela, nem de Noonan. Ambos foram considerados mortos para a tristeza nacional, mas gerando várias teorias conspiratórias. Uma afirmava que Earhart estava em mãos das forças imperiais japonesas como uma espiã. Outra assegurava que havia chegado a seu destino, mas que, depois de mudar de identidade, passou a viver em Nova Jersey (leste).

“Vamos dizer que esta chuva nos trará boa sorte”, brincou Ric Gillespie, diretor executivo do Grupo Internacional para a Recuperação de Aviões Históricos (TIGHAR). “Não obteremos de imediato uma solução para o mistério quando chegarmos à região, dentro de oito dias (…) mas traremos a Honolulu imagens que poderemos enviar aos especialistas para verificar se encontramos parte do avião de Amelia Earhart”.

Supostos restos de avião foram encontrados por moradores da ilha nos anos seguintes ao desaparecimento, fazendo a equipe de investigação da TIGHAR acreditar que o avião aterrissou sem problemas no recife, permanecendo ali durante vários dias antes de ser levado pelas ondas. Os especialistas da TIGHAR estimam, com base na possibilidade de um pouso sem problemas, que a dupla chegaram à atual ilha Nikumaroro, então uma colônia britânica conhecida como Gardner, e conseguiram sobreviver durante um período indeterminado de tempo.

Amelia foi retratada por Hilary Swank no filme “Amelia”, relembrando essa e outras passagens de sua vida, terminando no desaparecimento da aviadora, com um breve posfácio. Vale a pena ver o filme.

Por Antonio Ribeiro

Renato Cobel
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