A Embraer, fabricante de aviões comerciais, militares e executivas, divulgou nessa segunda-feira (9) um estudo que prevê uma demanda mundial de 6,8 mil novos jatos de 30 a 120 assentos para os próximos vinte anos. O valor de mercado das aeronaves foi estimado em US$ 315 bilhões.
A base da projeção é uma expectativa de um crescimento de 5% ao ano, da demanda de passageiro-quilômetro transportado (RPK, em inglês). A parcela de substituição de aeronaves ultrapassadas representa 53% das novas entregas, e os outros 47% restantes representam a parcela estimada do crescimento do mercado, de acordo com a nota da construtora.
De acordo com a empresa, a frota mundial de jatos com capacidade entre 30 e 120 assentos, aumentará dos 4.150 aviões de 2011 para 7.375 aviões em 2031. Somente a América do Norte responderá por 32% desse percentual, seguido de perto pela Europa/Comunidade dos Estados Independentes (CEI), com 28%, China (15%) e América Latina (11%). Oriente Médio/África e Ásia-Pacífico terão 7% de participação cada nesse bolo.
“O centro de gravidade da aviação vai se mover para o leste, principalmente para a Ásia e, em proporção menor, para a América Latina. Em 2031, os maiores mercados do mundo serão Ásia, Pacífico e China, respondendo por 34% do RPK mundial. A Europa e a América do Norte estarão logo atrás, com 21% do RPK global cada”, afirmou a companhia.
A Embraer acredita que o Oriente Médio será o mercado com o maior crescimento no período, a uma taxa de RPK ao ano de 7,2%. China e América Latina devem crescer 7% ao ano, cada, tudo isso de acordo com as estimativas da companhia. a companhia.
Por Antonio Ribeiro