Hoje, este belíssimo helicóptero e veterano de muitas histórias completa 40 anos. Mesmo com essa idade, está voando em todo o mundo e servindo a todas as organizações civis e militares imagináveis. O projeto do Esquilo começou no início da década de 1970, com o intuito de substituir o Aéropastiale Alouette II – outro belo helicóptero multi-uso, diga-se de passagem. Para isso, precisaria de algo mais moderno que pudesse atingir, ou mesmo ultrapassar, o potencial de seu concorrente.
O Esquilo foi realmente o desenvolvimento correto. Ele não só é mais moderno, como é um substituto à altura do então aposentado Alouette, sendo capaz de realizar as mesmas tarefas deste em condições adversas, combatendo incêndios, resgatando pessoas, podendo também transportar civis de forma confortável e segura.
Presente em todos os países, as principais variantes do Esquilo são a versão de combate a incêndios, a versão B1, alimentada por um motor Arriel 1D; a versão B2, alimentada por um Arriel 1D1; e a versão mais moderna, a B3. Há também as versões militares HT.1 e HT.2.
Para provar toda a sua eficiência e funcionalidade, a versão B3 do Esquilo comandado pelo piloto de testes da Eurocopter Didier Delsalle realizou um pouso no topo do Mont Everest, a 8.848 metros de altura, em 2005. No ano de 2010, um AS350 B3 participou do resgate de três alpinistas no Nepal, a uma altitude de 8.091 metros, registrando o resgate mais alto já realizado.
No Brasil, o Esquilo equipa o Exército Brasileiro com 36 aparelhos. Na cidade de São Paulo, a Polícia Militar opera atualmente 21 aparelhos. Ambos totalizam 120 mil missões, tanto de operações policiais, resgate, combate a incêndio e transporte de órgãos. Dentre todas essas missões, os Águias totalizam em torno de 72 mil horas de voo.
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