First Flights: Lockheed F-117 Nighthawk

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Hoje completando 33 anos, este bimotor projetado para ataques ar-terra entrou em serviço para servir a USAF em 1983, e em 1991, foi colocado em uso na Guerra do Golfo, onde foi divulgado o real papel desta aeronave. Durante o desenvolvimento, os pilotos mais experientes da RAF foram convidados a acompanhar o projeto. Após apresentada uma fotografia do desenho da aeronave, todos pensaram que aquela coisa, claramente, não seria capaz de voar.

O desenho do F-117 tem como finalidade defletir os sinais dos radares. Sua assinatura radar é de cerca de 0,025 m², sem contar que ele não leva nenhum radar a bordo, fazendo com que as emissões de sinais sejam nulas. Para a diminuição de custos, a motorização escolhida foi composta por dois motores GE F404. Os aviônicos, sistemas fly-by-wire e outras partes são derivadas do F-15, F-16 e F/A-18. As peças foram originalmente descritas no orçamento como peças de reposição, tudo para manter o projeto em segredo.

Desde 1981, o F-117 foi referido como uma aeronave stealth de combate. No entanto, uma falha inimaginável tornava esta aeronave não tão invisível assim, ainda que realizasse bem o seu papel noturno ao atacar o solo. O termo “stealth” para esta aeronave acabou sendo confrontado após a Operação Allied Force.

Durante uma missão contra o Exército da Iugoslávia, em 1999, um F-117 foi abatido por um míssil anti-aéreo Isayev S-125 “Neva”, após este ser lançado a cerca de 13 km de distância. Após investigações, descobriu-se que a causa que levou a aeronave a não ser invisível ao radar, naquele momento, foi que ao abrir as portas da bomb-bay, as arestas da porta se tornavam detectáveis aos radares.

Esse foi um dos motivos para a aposentadoria da aeronave, e também para a criação de uma “escola” para melhorias táticas. Mesmo sendo uma aeronave bem avançada para a época, os custos para manter a aeronave, principalmente sua fuselagem, eram bem altos.

Andrews Claudino