Nessa sexta-feira (30), a Justiça concedeu um habeas corpus para Rubens Carlos Vieira, ex-diretor de Infraestrutura Aeroportuária da ANAC. Rubens foi preso na operação Porto Seguro, realizada pela PF, e é apontado pelas investigações como o consultor jurídico da quadrilha.
Porém, a decisão é em caráter liminar, e o desembargador Nelton dos Santos, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, foi quem tomou a decisão de conceder o habeas corpus.
O ex-diretor estava detido em Brasília (DF), mais precisamente no Presídio da Papuda. Rubens foi solto na noite da sexta-feira junto com seu irmão, Paulo Rodrigues Vieira, também preso durante a operação.
O desembargador determinou como condição para a liberdade que eles compareçam a cada 15 dias na Justiça para informar e justificar as atividades, suspendam do exercício das funções públicas e ficam proibidos de ausentar-se do país sem autorização judicial.
Na segunda-feira (26), o advogado Pierpaolo Bottini protocolou, em primeira instância, um pedido de reconsideração da prisão de seu cliente. A defesa pedia a liberdade, a transferência para uma cela especial ou prisão domiciliar ao ex-diretor.
O Ministério Público Federal tinha considerado a iniciativa “um absoluto descabimento”.
Descabimento mesmo é alguém lesar a União e ser solto uma semana depois por ter amizades políticas nesse governo corrupto. Enquanto isso, os assassinatos rolam soltos em várias cidades brasileiras, os presídios estão super lotados, a saúde vai de mal a pior e a Marta Suplicy relaxa e goza.
Infelizmente, o povo brasileiro tem vocação para ser palhaço.
Por Antonio Ribeiro
Imagem: Diego Viñas
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