O motor turbo-jato, o turbo fan e seus derivados foram uma grande evolução para a aviação, depois dos motores convencionais a hélice. Eles demonstraram ser muito velozes, e de fácil construção. Suas poucas peças móveis proporcionam uma larga vantagem no seu uso. Apesar de ter um elevado consumo de combustível, propicia alta velocidade, característica bastante apreciada na época de seu surgimento, por causa da Segunda Guerra Mundial.
Os seus inventores, além de proporcionarem a evolução dos motores a jato, deixaram claro sua transparência na construção e experiências. Seria de extrema importância fazer mais pesquisas relacionadas ao tipo de material empregado nas peças destes motores, ao tipo de aviões a serem usados, e aos seus fins, umas vez que os motores reativos não estacionaram no tempo como os arcaicos motores convencionais.
As vistorias de segurança e a manutenção preventiva mostraram ser boas ferramentas para o acompanhamento da qualidade na prestação dos serviços de manutenção aeronáutica, visto que as empresas estão adequadas à legislação, e esta visa garantir que o sistema seja padronizado, com melhor aproveitamento dos equipamentos.
Paralelamente, as empresas precisam desenvolver projetos para treinamento e investimento no potencial humano, tomando como base os programas existentes em Segurança de Voo, aplicados nos Estados Unidos e Europa. Lá possuímos ótimos exemplos de segurança de voo. O programa de treinamento em GRM divulgado pela ANAC pode ser utilizado inicialmente, fomentando a manutenção das condições corretas dos motores e as verificações constantes, seguido de um trabalho efetuado extensivamente pelo pessoal em solo.
Quando o fiel cumprimento das condições de operação dos motores reativos ocorre, podemos ver uma clara evolução, com turbinas atingindo o limite de 30 mil horas de operação, algo inimaginável em motores a pistão. Seguindo essa linha de pensamento e obedecendo às diretrizes de manutenção, podemos chegar a ter o motor mais eficiente da história em poucos anos.
Como foi dito anteriormente, o motor a reação foi primeiramente projetado para ser uma motor simples e potente. Dessa forma, a própria manutenção investida neste tinha o conceito simples: poucas peças móveis, e quando móveis, em um só sentido. Isso facilita a manutenção desses motores. O desafio hoje tem muito mais a ver com conseguir cumprir o complexo protocolo imposto pela legislação, do que de fato garantir uma manutenção rápida e eficaz. No entanto, é preciso obedecer às regras e limites, e nesse meio tempo, introduzir novas práticas para melhorar constantemente a manutenção.
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