Após o desastrado voo rasante durante o tradicional “Bandeirão” em Brasília nesse domingo (1), a FAB calcula em R$ 35 mil o prejuízo que terá para recuperar as vidraças do STF (Supremo Tribunal Federal), destruídas quando um Mirage 2000 realizou um rasante a aproximadamente 1.100 km/h, não havendo a quebra da barreira do som. O piloto responsável pelo voo foi afastado temporariamente das atividades aéreas, e a Aeronáutica já abriu investigações para apurar as causas do icidente. A FAB afirmou que “todos os voos foram feitos na margem de segurança estabelecida“.
No total, foram 320 metros quadrados de vidraças destruídas, entre 65 grandes janelas e outras vidraças menores. Algumas salas foram atingias, como o gabinete de Ayres Britto, presidente do STF, além de outras salas de setores administrativos. Porém, os estilhaços não atingiram os móveis de algumas salas por causa de cortinas e persianas, que funcionaram como uma barreira.
A troca dos vidros está prevista para começar hoje (03), com previsão de duração de no máximo três semanas. Por enquanto, não há previsão de adiamento do julgamento do Mensalão, marcado para o próximo 02 de agosto. Por enquanto, o prédio está parcialmente interditado, e o presidente do Supremo despacha em uma sala do Conselho Nacional de Justiça, no anexo I do Supremo, apenas sua sala foi atingida por estilhaços, além do Palácio do Planalto, que foi danificado.
A Fab se prontificou a pagar pelo conserto dos vidros do STF, pelos prejuízos do Palácio do Planalto e de pessoas físicas atingidas. Até agora, o email disponibilizado pela FAB para pessoas físicas atingidas com o rasante (ouvidoria.comar6@fab.mil.br), recebeu oito reclamações de pessoas, todas moradoras do Lago Sul, bairro de Brasília, pedindo reparação pelos prejuízos de janelas danificadas.
Por Antonio Ribeiro
Revisão: Athos Gabriel
