Projetos suicidas e não tão suicidas assim: O outro caminho

posted in: Artigos | 0

O Mistel (pequena planta parasita), foi uma das substituições para as bombas com tripulantes suicidas (Fieseler Fi 103R). Elas eram bombas voadoras, inicialmente rebocadas por aviões Focke-Wulf Fw 56 e posteriormente transportadas por planadores cargueiros.

Esta bomba ou míssil foi projetada para ser utilizada em diversas aeronaves, sendo que foi efetivamente utilizada nos Ju 88A-4 e Bf 109F-4.

Utilizado pela primeira vez em 1944, o Mistel foi lançado contra 4 navios aliados em uma operação noturna, mas nenhuma embarcação chegou a afundar. No entanto, a Luftwaffe ficou satisfeita com a bomba, e seguiu adiante com o projeto.

Dois grandes ataques planejados, com a utilização do Mistel contra as bases navais britânicas, seguiriam com um conjunto de 60 bombardeiros. Mas no último minuto, a operação acabou sendo abortada, por conta do mau tempo na base dinamarquesa de onde partiria o ataque.

No segundo ataque, seria utilizando um conjunto de 100 bombas voadoras. Mas desta vez, os alvos eram as fábricas de armas soviéticas. Este também não chegou a ser colocado em prática, devido ao avanço das tropas soviéticas, obrigando os pilotos a abandonarem seus postos.

O Mistel seria a forma perfeita de substituir um projeto suicida, considerado inadmissível. Porém, não obteve nenhum resultado que pudesse favorecer a Alemanha durante a Segunda Guerra, por conta de seus ataques isolados em lugares “não muito importantes”. 

Saiba mais:

Andrews Claudino