Quando falamos de unidade auxiliar de energia, na hora pensamos nos modernos sistemas dos aeroportos, acoplados aos aviões de hoje em dia. Mas vamos pensar em como isso era há 100 anos atrás, com aviões pequenos a pistão, baixa potência e tendo uma dificuldade muito maior para se dar partida.
O sistema de partidas do tipo Huck é basicamente um veículo terrestre, que utiliza a potência de seu motor para fornecer energia inicial para o arranque das aeronaves, já prontas para saírem. Esses caminhões de arranque podem ser considerados um substituto mecânico para um funcionário de terra, que tinha que dar partida na aeronave com as mãos.
Sem baterias e cansado de ver sua equipe dar partida com as mãos, colocando suas próprias vidas em risco, o capitão da Royal Flying Corps, pioneiro na época, decidiu fazer duas adaptações – uma na aeronave e outra em um carro – fazendo com que as formas de garras na peça adaptada do carro se encaixassem no avião.
A energia dos eixos traseiros do carro era transmitida para o mecanismo adaptado, movimentando o cubo das hélices e fazendo com que a partida fosse dada. O formato em espiral da peça fazia com que, quando a hélice girasse mais rápido do que a energia gerada pelo carro, uma corda elástica retraísse o eixo, deixando a hélice girar livremente.
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