A história começa quando uma comissária de bordo da Aerolíneas Argentinas, apaixonada por sua profissão, foi diagnosticada com uma doença terminal. Ciente de que iria morrer, a jovem conseguiu passar suas últimas jornadas trabalhando a bordo do 747 com a matrícula LV-MLO, uma aeronave pela qual sentia um grande afeto
Horas depois de realizar o que seria seu último voo na carreira a comissária faleceu, e desde então, deu-se início à história dessa aeronave que ficou conhecida como “MALO”, devido a sua matrícula.
Algumas semanas após sua morte, enquanto o Jumbo veterano estava passando por uma revisão, dois mecânicos alegaram que viram a figura muito turva e transparente, enquanto trabalhavam no porão de carga traseiro. O espectro da comissária voltou a fazer uma aparição logo depois para o pessoal da limpeza. Vários funcionários estavam trabalhando no andar superior e ouviram um barulho na primeira classe; um deles desceu as escadas e no meio do corredor viu uma figura humana com o uniforme da empresa.
Em 2000, durante uma parada em Barajas, uma dupla de mecânicos da Air Plus fugiram da aeronave, assustados com a presença de uma entidade que estava na cabine de passageiros. Logo após este incidente, a empresa decidiu aposentar o avião. E em meados de 2001 foi estacionado no aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires, para servir como fonte de peças de reposição para outras aeronaves da empresa.
No entanto, este não foi o fim dos eventos misteriosos neste avião assombrado; logo após ser retirado de serviço, cinco técnicos começaram a desmontar os motores, no momento em que começaram a trabalhar eles ouviram barulhos no porão dianteiro, e após revisarem, não encontraram nada. Quando eles voltaram a atividade, o ruído da cabine começou novamente. Parecia que alguém tentava impedir o desmonte do avião.
Usando uma grua para olhar pelas janelas, já que as portas estavam fechadas, avistaram uma comissária andando pelo corredor em frente as janelas. Desta vez, a aeronave foi completamente inspecionada, mas ninguém estava lá.
Mais de dez anos após esses eventos, o “MALO” está parado e abandonado. Até agora, ninguém se atreveu a desmonta-lo completamente, talvez por medo de se deparar com o fantasma da comissária que decidiu passar a eternidade a bordo de seu avião favorito.
Traduzido por Andrews Claudino
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